O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 19 de Janeiro de 2013

Andamos, hoje em dia, no exterior de quase tudo e no interior de quase nada.

Tudo é ruído. Nem a palavra consegue ser palavra; tornou-se mero som.

No fundo, estamos muito apegados e pouco despojados.

Os padres do deserto dão-nos toneladas de sabedoria com as suas histórias.

Um dia, o abba Arsénio chegou a um canavial e os juncos eram agitados pelo vento.

Perguntou, então, aos irmãos: «Que rumor é aquele?»

Eles responderam: «São os juncos».

Replicou o velho sábio: «Na verdade, se um homem se sentar em silêncio e ouvir a voz de um pássaro, é porque não tinha mesmo silêncio no seu coração. Quanto mais não será assim convosco, que ouvis os sons destes juncos?»

publicado por Theosfera às 11:57

Para aprender, é preciso haver quem ensine.

Estamos num tempo em que há mestres de (quase) tudo.

Mas como faltam mestres de humanidade, não espanta que haja falta de humanidade.

Tolentino de Mendonça reparou nesta lacuna: «Faltam-nos, hoje, mestres de humanidade. Faltam cartógrafos do coração humano, dos seus infindos e árduos caminhos, que, por fim, se revelam extraordinariamente simples. Falta-nos uma nova gramática que concilie os termos que a nossa cultura tem por inconciliáveis: razão e sensibilidade, eficácia e afectos, individualidade e compromisso social, gestão e compaixão».

Quem vai suprir esta carência? Quem vai dar corpo a esta urgência?

Como aprender humanidade se quase ninguém parece ensinar humanidade?

E como ensinar humanidade que quase ninguém parece interessado em aprender humanidade?
publicado por Theosfera às 11:53

Se compararmos a presente situação a um jogo de futebol, diremos que as duas equipas estão totalmente encaixadas.

As equipas serão a crise e as soluções para a crise. A crise é a dívida, a solução é a austeridade.

Aumenta a dívida, aumenta a austeridade. Não saímos disto.

Como em alguns jogos, o empate só é desfeito quando aparece alguém que faça a diferença, alguém que consiga driblar os adversários.

Quem conseguirá driblar a presente crise?

Se tomarmos outra metáfora, dir-se-á que temos de sair de casa para ver bem a (nossa) casa.

Foi o que sugeriu Vergílio Ferreira: «Dentro de uma casa não se vê a casa e sair dela dá muito trabalho»!

Mas há que tentar! Pelo menos!

publicado por Theosfera às 11:51

Nenhuma coacção deve ser exercida. Nenhum ser humano é proprietário de outro ser humano. Ninguém pode mandar em ninguém.

A liberdade é sagrada. E o respeito é inquestionável.

Uma única excepção será aceitável. Foi enunciada, aliás, por John Stuart Mill: «A única situação em que a coacção pode ser aceitavelmente exercida sobre qualquer indivíduo contra a sua vontade é quando estão em causa terceiros»!

publicado por Theosfera às 11:50

A paz é uma aprendizagem contínua. Não se pense que a paz é a mera quietude, o simples não fazer nada.

Clemenceau já se apercebera, com doses extremas de pertinência, que «é mais fácil fazer a guerra do que a paz».

A paz dá muito mais trabalho. Ela requer muito mais que a força. Ela reclama a força da justiça.

A paz dá muito trabalho. Mas também oferece mais alegria, mais felicidade!

publicado por Theosfera às 11:47

Muito se aprende com a vida, aquela que nos fornece a maior cátedra e a permanente lição.

Na vida, estamos sempre a subir inclusive quando caímos.

É bem verdade o que exarou Vergílio Ferreira: «Quanto mais alto se sobe, mais longe é o horizonte».

Quanto mais se sobe, mais há para subir. Quanto mais se aprende, mais há para aprender!

publicado por Theosfera às 11:46

Há sempre (ou quase sempre) um interesse escondido até no acto (aparentemente) mais desinteressado.

Luc de Clapiers sustentou: «Os homens estão dispostos a ser prestáveis até ao momento em que têm poder».

Nunca podemos abandonar a escola do altruísmo.

Na arte de fazer o bem, seremos sempre aprendizes!

publicado por Theosfera às 11:46

Somos um país antigo e um país envelhecido.

Dizem os estudos que Portugal é o sexto país mais envelhecido do mundo.

E, no entanto, tudo indica que somos um país que não optimiza os recursos da sua população mais idosa.

Temos muitos idosos e até temos lugares para eles! Só parece que não estamos dispostos a reconhecer o lugar deles. Na vida. Na nossa vida. Em casa. Na nossa casa. Na sociedade. Na nossa sociedade!

publicado por Theosfera às 11:42

Hoje, 19 de Janeiro (2º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Germânico, S. Canuto, S. Mário, S. Tiago Sales e seus Companheiros e S. Marcelo Spínola Maestre.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:06

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