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Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2013

Muito se discute, por estes dias, o Estado Social.

Mas não é só em discussão que está o Estado Social. O Estado Social está também (o que é pior) em retrocesso, em retrocesso acelerado.

Aos cidadãos é exigido cada vez mais e é oferecido cada vez menos.

Percebe-se a delicadeza da situação. Mas não se entende o encaminhamento que lhe estão a dar.

A situação é difícil. Pede-se o contributo de todos. Tal contributo está a ser dado. Como se percebe, então, que os direitos estejam a recuar?

Neste sentido, não deixa de ser sintomático que algumas figuras conotadas com a direita e até com o antigo regime se mostrem críticas do actual poder.

Quem ouve Adriano Moreira ou Veiga Simão fica com a sensação de que são muito mais sensíveis aos direitos sociais do que os políticos actuais.

É certo que hoje vive-se melhor. Mas há uma precisão a fazer.

Há décadas, estes direitos estavam em expansão. Hoje estão em retracção.

Outrora, havia uma repressão política. Mas hoje não estaremos no limiar de uma opressão cívica?

Há direitos básicos (alimentação e saúde) que já não estão ao alcance de muitos!

publicado por Theosfera às 22:42

Não sei os motivos da decisão, mas verifico uma persistência no perfil de actuação.

Em Portugal, há uma estranha tendência para alterar o que está bem e para manter o que está mal.

A «Praça da Alegria» era mais do que um programa; era um traço de união entre pessoas, gerações e povos.

Não era espectador do programa. Mas conheço muita gente para quem este programa era uma companhia constante.

O programa terminou hoje...ainda que o nome continue a figurar no novo formato!

publicado por Theosfera às 13:14

É muito difícil repetir o êxito. E é praticamente impossível evitar repetir o fracasso.

O êxito ilude e o fracasso tolhe.

O êxito facilmente conduz ao relaxamento. O fracasso rapidamente gera bloqueios.

É claro que há excepções. Há quem repita os êxitos e há quem não repita o fracasso.

Mas, em qualquer caso, as excepções acabam por confirmar a regra.

Guardiola deixou o Barcelona porque nem o melhor clube do mundo servia de garantia para a continuação dos êxitos. 

Com êxito ou com fracassos, o mais sensato é não repetir o que já se viveu.

O melhor, por isso, é aprender com o tempo. Este, o tempo, não recua; só avança. Não repete o bom nem reproduz o mau. Pode ampliar o bom ou amplificar o mau, mas caminha para o diferente.

É certo que, em cada ano, volta a ser Janeiro. Mas isso é apenas no plano convencional.

O Janeiro de cada ano é diferente do Janeiro dos outros anos.

A vida está cheia de novidades. Ela caminha para diante. Mesmo que seja para baixo ou para o fundo, o importante é que seja para o diferente!

publicado por Theosfera às 13:00

«Muito raciocínio e pouca observação conduzem ao erro. Muita observação e pouco raciocínio conduzem à verdade».

Eis o que disse Alexis Carrrel.

Quanto ao primeiro pressuposto, não tenho dúvida. Quanto ao segundo, não tenho total certeza.

Muita observação conduz à verdade. Mas o raciocínio não pode ser pouco. Tem é de ser bom, atento!

publicado por Theosfera às 11:50

A sabedoria está sobretudo na atenção. Não basta estar atento às palavras.

É preciso estar atento também aos silêncios. E, mesmo quanto às palavras, é fundamental que não fiquemos pelas palavras retocadas, pelo discurso preparado.

Convém ter presente a confidência de Groucho Marx: «Antes que eu discurse, tenho algo importante para dizer»!

publicado por Theosfera às 09:52

O vício é o antónimo da virtude. Mas nem sempre a virtude é a ausência de vícios.

Horácio tinha como certo que, «na realidade, ninguém nasce sem vícios: o melhor é quem cai nos mais leves».

É preciso estar sempre atento para não cair nos mais pesados!

publicado por Theosfera às 09:46

A felicidade não está na ausência de problemas. A felicidade pode estar na forma como encaramos os problemas.

Esta é a diferença.

José Saramago achava que «a felicidade é só uma invenção para tornar a vida mais suportável».

A felicidade não vem de fora. De fora vêm as circunstâncias, as condicionantes.

Mas a felicidade tem de vir de dentro, do fundo, da alma!

publicado por Theosfera às 09:41

Hoje, 11 de Janeiro, é dia de Sto. Higino e S. Vital.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:04

«O sentido da minha vida, disse Viktor Frankl, foi ajudar os outros a encontrarem o sentido das suas».

O eu apaga-se em si e brilha nos outros.

Uma vida egocêntrica pode ser muito preenchida, mas acaba por ser pouco cheia.

A vida que se dá é sempre vida que se recebe!

publicado por Theosfera às 00:12

Num caminho, precisamos de uma orientação. No caminho da vida, necessitamos de um sentido.

O fácil pode parecer agradável e o habitual costuma envolver. Mas já dizia Espinosa que «tudo o que é ilustre é tão difícil quanto raro».

Eis, por isso, uma bússola preciosa.

Não fujamos das dificuldades e não tenhamos medo do que é raro.

O difícil estimula. E o que é raro seduz!

publicado por Theosfera às 00:04

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