O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013

São múltiplas as catalogações das pessoas, quase todas elas arrumadas em dualismos de pendor maniqueísta.

A mais usual dessas classificações é a distinção entre pessoas boas e pessoas más.

Mas há mais: inteligentes e medíocres; competentes e incompetentes; humildes e arrogantes; etc., etc.

Creio, porém, que há meridiano a montante e a jusante de todos estes critérios: a decência, valor cada vez mais raro e, por isso, mais urgente.

Viktor Frankl achava que «há duas raças de homens neste mundo e só essas duas: a raça dos homens decentes e a raça dos homens indecentes. Podemos encontrar uma e outra em todo o lado; elas percorrem todos os grupos sociais».

E, atenção, «nenhum desses grupos é composto inteiramente por pessoas decentes ou indecentes. Nenhum grupo é uma raça pura».

A decência está em todos como possibilidade. A indecência está em cada um como tentação!

publicado por Theosfera às 23:42

Sofrer custa, mas revela. É pelo sofrimento que o homem mais se manifesta.

O sofrimento faz parte de vida. Pelo que se a vida tem um sentido, o sofrimento na vida também tem de ter um sentido.

Como anota Viktor Frankl, «o sofrimento é uma parte inextirpável da vida, tal como a morte. Sem o sofrimento e a morte, a vida não está completa».

Daí a preocupação de Dostoiésvski: «Há uma coisa que eu temo: não se digno dos meus sofrimentos».

Por muito que nos doa, é mesmo assim.

Não adianta, pois, fugir ao sofrimento e à morte.

Importante é encontrar um sentido mesmo no sofrimento e na própria morte!

publicado por Theosfera às 23:24

A razão é importante, mas não pode ser vista como um absoluto.

A razão ajuda a perceber muita coisa, mas não ajuda a resolver tudo.

Lessing afirmou, um dia, que «há coisas que nos levam forçosamente a perder a razão; caso contrário, é porque já a perderam».

É que, como garantiu Viktor Frankl, «uma reacção anormal a uma situação anormal é um comportamento normal»!

publicado por Theosfera às 22:57

O sucesso não visita, habitualmente, quem o procura.

O sucesso é uma consequência eventual. Não pode ser um objectivo principal.

Viktor Frankl aconselhava: «Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transformarem num objectivo, mais probabilidades terão de falhar. O sucesso, tal como a felicidade, não pode ser procurado. Tem de ser algo que surge naturalmente e isso só acontece como resultado involuntário da nossa dedicação a uma causa superior a nós mesmos ou como consequência inesperada da nossa entrega a outras pessoas».

Em suma, não devemos procurar o sucesso de uma acção. Devemo-nos dedicar a uma acção independentemente do sucesso.

A experiência ensina que, muitas vezes, as melhores pessoas e as melhores acções não são tatuadas pelo sucesso!

publicado por Theosfera às 22:41

Sem querer ser tremendista, vejo com enorme preocupação o programa que alguns nos nossos credores nos querem impor.

E encaro com acrescida perplexidade o servilismo com que alguns se dispõem a aceitá-lo.

Em democracia dialoga-se, não se monologa. Em democracia, uma decisão é fruto de negociação, não de imposição.

Nesta hora, precisamos de políticos e de humanistas. Só bons contabilistas não chega.

Da antiguidade vem um aviso. Era bom que se percebesse o que foi dito por Tibério: «Em matéria de impostos, é função de um bom pastor tosquiar as suas ovelhas, mas não tirar-lhes o couro».

Pelo (des)caminho que as coisas estão a levar, a dúvida já não é apenas saber se o povo aguenta.

A pergunta é também outra: será que o poder aguenta?

A paciência dos povos tem limites!

publicado por Theosfera às 10:36

É óbvio que a linguagem depende do pensamento. Mas é igualmente notório que o pensamento também depende da linguagm.

O pensamento fornece a linguagem, mas a linguagem também inspira o pensamento.

Foi talvez por isso que Karl Kraus notou que «a linguagem é a mãe, e não a criada, do pensamento»!

publicado por Theosfera às 09:58

Não se fala só com os lábios. Não se mente apenas com a língua.

Robert Stevenson achava que «as mentiras mais cruéis são frequentemente ditas em silêncio».

A conivência silenciosa com a mentira acaba por ser uma aprovação (e um reforço) da mentira!

publicado por Theosfera às 09:55

O Padre António Vieira proclamou que «ao trabalho corresponde o fruto que se colhe».

É claro que há quem colha muito trabalhando pouco e há quem colha pouco trabalhando muito.

Basta, no último caso, que o Estado, via carga tributária, nos leve cada vez mais (dinheiro) e nos dê cada vez menos (serviços)!

publicado por Theosfera às 09:52

Hoje, 10 de Janeiro, é dia de S. Gonçalo de Amarante, S. Guilherme de Bourges, Sto. Agatão, Sta. Irmã Francisca de Sales Aviat e S. Gregório de Nissa.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:03

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