O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 05 de Janeiro de 2013

Grande no saber, na dedicação, na persistência, na fidelidade. Foi um professor marcante e um amigo inexcedível.

Falar com ele era um privilégio. Escutá-lo era uma lição. Permanente.

Nasceu neste dia há cem anos. Partiu para o Pai há mais de oito: a 14 de Novembro de 2004.

Mons. Agostinho de Almeida Alves é um nome que não se apaga, uma presença que jamais se ausenta.

publicado por Theosfera às 23:56

Do alto dos seus 104 anos, Manoel de Oliveira acumula um capital de experiência que muito poucos podem igualar.

Daí que se preste acrescida atenção ao que ele diz, à guisa de oráculo.

Num jornal deste dia, afiança que «admira os santos, muito mais do que os revolucionários».

Talvez porque os santos começam pelo mais difícil: por mudar a sua (própria) vida!

publicado por Theosfera às 23:21

O segredo da vida está na persistência.

Hoje, tudo parece ser volátil. Tudo aparenta voar ao sabor do vento, ou seja, ao sabor da conveniência.

Às vezes, os fracassos podem levar-nos a ceder, a recuar. Mas é precisamente aí, nos fracassos, que importa persistir.

Fiquemos com esta máxima de Nélson Mandela: «O que importa não é quantas vezes um homem é deitado no chão. É quantas vezes se consegue levantar»!

publicado por Theosfera às 22:27

Não será, seguramente, a hermenêutica mais científica, mas, para mim, a melhor exegese do Evangelho deste Domingo é o célebre conto de Sophia de Mello Breyner.

 

Poucos como ela captaram o sentido vivencial da visita dos magos.

 

Segundo a escritora, Baltasar, à procura do Menino, foi consultar os homens da ciência e da política.

 

Decepcionado, virou-se para os homens da religião.

 

Encontrou um altar dedicado ao «deus dos poderosos», outro ao «deus da terra fértil» e outro ao «deus da sabedoria».

 

Insatisfeito, perguntou aos sacerdotes pelo «deus dos humilhados e dos oprimidos».

 

Resposta dos sacerdotes: «Desse deus nada sabemos»!

 

O rei subiu ao terraço e «viu a carne do sofrimento, o rosto da humilhação». Encontrou quem procurava.

 

Foi então que viu Deus. O Deus que os sacerdotes desconheciam!

publicado por Theosfera às 21:35

Num mundo globalizado, é natural que o estereótipo abunde e a criatividade diminua.

De facto, a tendência hoje é para cada um ser igual (ou, pelo menos, semelhante) a todos.

Ora, a criatividade consiste em ser diferente, em ser único. Ou seja, em ser pessoa!

publicado por Theosfera às 21:29

As palavras têm efeito. Mas o silêncio pode ter um efeito muito maior.

Sófocles não tinha dúvidas. «Há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado»!

publicado por Theosfera às 21:19

A autenticidade tem um preço e, geralmente, um preço elevado.

Girardin deu conta: «Parecer o que se é, é um crime; parecer o que não se é, um sucesso». O que conta, para muitos, são as aparências.

Não falta quem pense que importante não é ser sério; é parecê-lo. Apenas!

publicado por Theosfera às 21:17

A democracia não é unipolar, mas bipolar, saudavelmente bipolar.

Ela assenta na escolha dos povos e, ao mesmo tempo, no primado da lei.

Se assentasse apenas na escolha dos povos expor-se-ia a uma espécie de tirania das multidões.

É um exemplo gasto, mas sempre pertinente: Hitler foi eleito na sequência de um acto eleitoral. Terminado este, nunca mais as leis seriam respeitadas. Pior, as leis eram amestradas à medida, à sua (ditatorial) medida.

O grande encanto da democracia é que podem ser os povos a escolher quem executa as leis. Ou seja, nem só a lei sem o voto; nem só o voto sem a lei.

Há-de prevalecer um sábio equilíbrio. Em momentos de crise, pode haver a tentação para a politização da justiça e para a judicialização da política.

O escrutínio das leis é, obviamente, para as instâncias judiciais. Mas não é curial que se remeta constantemente para elas o que cabe à esfera política.

O grande critério tem de ser a responsabilidade.

Urge assumir, para o bem e para o mal, a responsabilidade do que se diz e do que se faz!
publicado por Theosfera às 21:15

«Perdigão perdeu a pena. Não há mal que lhe não venha».

Palavras do nosso maior vate. Palavras que se aplicam ao momento que vive o Sporting.

De há uns tempos para cá, cada decisão parece agravar a situação.

Com Domingos, o clube não esteve bem. Com Sá Pinto não conseguiu melhor. Oceano não teve tempo para muito. Vercauteran já teve algum tempo para mostrar muito pouco.

Percebe-se a angústia do adepto. Dir-se-ia que talvez como nunca o nome se mostrou tão ajustado: Sporting Clube de Portugal. De facto, a situação do clube tem muitas semelhanças com o momento que vive o país.

Era bom que meditasse com ponderação. Um clube que já despediu Bobby Robson e José Peseiro e que recusou José Mourinho tem motivos para repensar a gestão.

Esta é mais uma noite agitada. Devia ser uma noite serena. A mudança requer serenidade!
publicado por Theosfera às 21:14

Hoje, 05 de Janeiro, é dia de S. Simeão Estilita, S. Telésfero, S. João Neponucemo, Sta. Maria Repetto e S. Pedro Bonilli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:05

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