O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 04 de Janeiro de 2013

A doutrina pretende ser um serviço à fé.

A doutrina procura oferecer uma sistematização da fé, apresentando-a de forma organizada, articulada.

Fala-se nos artigos do Símbolo da Fé, do Credo. Ora, artigo é o que articula, isto é, o que liga.

A doutrina visa, portanto, proporcionar a totalidade da fé.

Como é que se pode, a esta luz, esquecer ou subestimar a Doutrina Social? Pertence ao depósito da fé que o outro faz parte de mim.

O amor ao próximo é indissociável do amor a Deus.

Nesta altura,a  Doutrina Social impõe dois preceitos: o apoio nas situações de emergência e a denúncia da injustiça.

O silêncio é uma virtude. Mas, em certas circunstâncias, pode ser um pecado.

Diante da indigência, diante da injustiça, todos os braços não chegam, todas as vozes não bastam!

publicado por Theosfera às 10:11

O despotismo não se impõe pela delicadeza, mas é, habitualmente, elogiado pela eficácia.

Para Stendhal, porém, «o despotismo impressiona sobretudo pela estupidez».

Descontando o excesso da linguagem, é impossível não reconhecer pertinência ao argumento.

De facto, impressiona que o despotismo seja usado. E que, muitas vezes, o despotismo seja aceite. Por muito tempo!

publicado por Theosfera às 10:02

É pela língua que vertemos os melhores sentimentos. Mas é também pela língua que expelimos os mais vis impulsos.

Moliére assegurava que «as línguas têm sempre veneno para verter». Há que ter cuidado, pois.

No hebraico, a raiz da palavra «palavra» é a mesma da palavra «peste»: dbr.

E, de facto, não raramente, as palavras empestam, corroem, conspurcam.

É urgente higienizar a linguagem e purificar a convivência!

publicado por Theosfera às 09:56

Quem odeia os outros será que se ama a si mesmo?

Cesare Pavese não tinha dúvidas: «Odeiam-se os outros porque se odeia a si mesmo».

O ódio é o irmão gémeo, embora desavindo, do amor. Tal como o amor ao próximo é uma sequência do amor a si mesmo (cf. Mt 22, 39), também o ódio ao próximo acaba por ser uma consequência do ódio a si mesmo.

Por aqui se vê como quem odeia não estará cheio de si. Poderá estar (e está certamente) vazio de si, delapidado dentro de si!

publicado por Theosfera às 09:50

Quem não passou já pela experiência do medo? Quem não se sentiu já tolhido pelo medo?

Ninguém está imune a ele. Todos temos de lutar contra ele. Até porque, como avisava Napoleão, «numa batalha, maior perigo corre o que mais teme».

Não esqueçamos. O medo de perder é o que, quase sempre, nos impede de vencer!

publicado por Theosfera às 09:42

Andamos, quase todos, preocupados com as aparências.

Nenhum problema haveria se as aparências fossem isso mesmo: aparências, ou seja, modos de a realidade aparecer.

Acontece, porém, que as aparências acabam por ser uma forma de esconder a realidade.

Aliás, as aparências são uma simulação a que muitos se agarram a fim de que a verdade seja escondida.

Natalie Barney achava: «As aparências devem estar em perigo porque é sempre preciso salvá-las».

O problema é que as aparências não podem ser salvas por muito tempo. Mais cedo ou mais tarde, elas são o que estão destinadas a ser. Elas acabam por fazer aparecer a verdade!

publicado por Theosfera às 09:37

Hoje, 04 de Janeiro, é dia de Sta. Isabel Ana Seton e Sta. Ângela de Foligno.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:03

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