Continuo a crer que a máquina é incapaz de substituir a pessoa. O que salva não é a máquina, é o gesto da pessoa.
Só que, como adverte Gonçalo M. Tavares, para muitos «a bondade salva cada vez menos e isso assusta. No mundo de paisagem técnica em que os elementos naturais estão escondidos - quase já não há montanha nem terra - salva quem sabe onde ligar ou desligar a electricidade, aquele que sabe mexer nos comandos da casa das máquinas».
A primeira ajuda que alguém pode prestar a alguém em caso de acidente é «telefonar à assistência técnica». Mas a máquina sem vida humana é como um corpo sem alma.
Precisamos de recuperar a importância do gesto, da proximidade!