Uma voz sempre necessária. Uma palavra sempre pertinente. O peso dos anos não retira leveza ao espírito. D. Manuel Martins continua atento e acutilante.
Neste dia de Natal, importa ouvir que «a Igreja tem de ser a grande provocadora da sociedade», prestando «atenção às transformações do mundo».
Considera difícil a hora que estamos a viver. «Não sabemos quando vai despontar a madrugada, ainda estamos no princípio da noite».
Mas se a madrugada tarda, temos de a fazer surgir. Até porque, sublinha o Bispo emérito de Setúbal, «Natal é justiça, é verdade, é respeito, é solidariedade».
É por isso que o Natal nunca prescreve. É por isso que o Natal não pode ser apenas hoje!