Apesar da turbulência e não obstante a fadiga, a alma parece redescobrir o encanto perdido.
Há uma inesperada fluência nos lábios e nota-se uma luminosa felicidade no rosto.
«Feliz Natal» é uma expressão pequenina que encerra um sonho há muito alimentado. É o desejo de um mundo melhor a partir da humildade de um gesto.
Se até Deus Se faz criança, porque é que não havemos de ser todos mais simples, mais puros, mais verdadeiros?
Seja, pois, «Feliz Natal» no dia 25 e para lá do dia 25. Seja «Feliz Natal» todo o ano, toda a vida.
Não arrumemos o sorriso. Não flagelemos o brilho do rosto nas tremuras do quotidiano.
Cubramos o cinzento destes dias com a luz do presépio, com o encanto da manjedoura, com a paz de Belém!