O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2012

Há quem se coloque na defesa.

Há quem viva sobretudo para não perder. Há, no fundo, quem siga a máxima de Ernest Hemingway: «O homem nunca se deve pôr em posição de perder o que não pode dar ao luxo de perder».

É curioso que Jesus não segue esta recomendação nem sugere este conselho.

Para Jesus, só ganha quem se dispõe a perder.

Só quem esbanja felicidade consegue ser feliz!

publicado por Theosfera às 10:09

A bem dizer, ninguém existe. Em bom rigor, todos coexistimos.

Podemos ser autónomos. Mas não podemos ser indiferentes.

Podemos existir em nós. Mas nem em nós conseguimos existir sem os outros.

Muito bem esteve Fernando Pessoa quando observou: «Tudo o que existe existe porque outra coisa existe. Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo»!

A existência é uma contínua sequência de entradas e saídas.

Só quando nos abrimos aos outros acabamos por entrar no (mais) fundo de nós!

publicado por Theosfera às 10:03

O pensamento é tido como o grande certificado da existência. «Penso, logo existo», proclamou Descartes.

Acontece que tal pensamento não é necessariamente o pensamento certo. O pensamento errado é aquele que, frequentemente, nos desperta para a vida: «Si fallor, sum», dissera Sto. Agostinho. Isto é, «se me engano, existo».

Mas Paul Valéry toca numa ferida quando afirma que «ora penso, ora existo».

De facto, entre o pensamento e a vida nem sempre existe a devida interacção.

Às vezes, o pensamento e a vida parecem mais alternativos do que cooperantes.

Às vezes, parece que não se vive quando se pensa e não se pensa quando se vive.

O pensamento e a vida parecem não coexistir. Ou, pelo menos, dão a impressão de que não coexistem pacificamente, fecundamente!

publicado por Theosfera às 09:55

Toda a pergunta merece resposta. Mas nem a tudo se deve responder. Ou, melhor, há coisas em que a melhor resposta é um sábio silêncio.

Penso sobretudo na calúnia e na injúria.

George Sand disse o essencial: «A calúnia e a injúria são armas da ignorância».

Quem as usa não consegue, porventura, deixar de as usar. Que as use, pois, sozinho.

O silêncio não ajuda, pelo menos, a encher a maré bravia.

O tempo leva muita coisa para o fundo. E traz muita coisa para cima. Por exemplo, a verdade!
 

publicado por Theosfera às 09:41

Hoje, 17 de Dezembro, é dia de S. João da Mata, Sta. Olímpia, S. José de Manyanet e Mártires de Gaza.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:01

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