O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 13 de Dezembro de 2012

Nada tenho contra o entretenimento, contra a diversão ou contra o espectáculo.

Mas preocupa-me sobremaneira que de tudo se faça espectáculo. É assustador que não haja triagem, que se confunda tudo e que se apresente o frívolo no mesmo patamar da profundidade.

O resultado está à vista: os jornais de referência, os livros mais elaborados, no fundo a cultura mais séria estão em risco de desaparecer.

Se a tendência da sociedade é para a diversão, é natural que as publicações mais sérias não resistam.

É claro que a cultura é para todos. Mas, pela lei natural das coisas, a produção cultural será sempre de poucos.

 Aliás, isso acontece com todas as actividades. Até o futebol, que é um desporto de massas, não é jogado por toda a gente.

Enquanto não se fizer uma selecção com base na qualidade, o mais certo é que a mediocridade triunfe e a banalização se espalhe!

publicado por Theosfera às 11:11

Numa guerra, ninguém ganha. Sucede apenas que um dos lados perde mais lentamente. Mas, no fundo, ninguém vence. Todos perdem.

O melhor, por isso, é não olhar para a vida como uma guerra.

Os outros não podem ser vistos como adversários. Os outros só podem ser vistos como irmãos.

O mal que se faz alguém não resulta em bem para ninguém!

publicado por Theosfera às 10:44

Para Jean Monnet, havia duas categorias de homens: «os que querem ser alguém e os que querem fazer alguma coisa».

De facto, não falta quem queira ser alguém ou algo. Por isso, até se torna «fidalgo»(filho de algo).

Há quem só lute pelo estatuto, pela pose.

O importante é fazer alguma coisa. Pelos outros. Pelo mundo. Pela vida.

Desejável não é ser o melhor, mas dar o melhor!

publicado por Theosfera às 10:39

Percebe-se cada vez melhor, nos tempos que correm, o acerto do que disse Victor Hugo: «O trabalho é a melhor das regularidades e a pior das intermitências».

Trabalho certo e salário certo oferecem, sem dúvida, uma grande tranquilidade.

Quem poderá, hoje em dia, usufruir dela?

publicado por Theosfera às 10:33

Vergílio Ferreira, homem sempre perspicaz, anotou: «Não se procura uma doutrina para acharmos a verdade nela, mas para acharmos nela a verdade que é nossa».

Nem sempre será assim. Mas é sempre perigoso quando é assim!

publicado por Theosfera às 10:31

Nada se faz sem regras. O nosso mal é sermos, porventura, desmedidamente desregulados.

Já dizia Hans Kung que, hoje em dia, há um excesso de opinião e um défice de orientação.

Nunca se opinou tanto como hoje. E nunca se terá opinado tão infundadamente como hoje.

Ouve-se muito ruído em forma de opinião e não se vislumbra suficiente fundamento que a sustente.

Nos tempos que correm, a regra parece ser a ausência de regras ou a violação das regras.

Henry Thoreau sustentava que «qualquer idiota pode fazer uma regra e qualquer idiota a seguirá».

Não diria tanto nem diria assim.

Mas perturba-me supinamente que sigamos a regra (não escrita, mas epidermicamente incorporada) do vale-tudo.

Há que dizer: Não.

Não vale tudo. É preciso sensatez, ponderação e serenidade.

Só assim que se vê a globalidade de um problema. Só assim se vê a posição do outro. Só assim cresceremos!

publicado por Theosfera às 10:26

Hoje, 13 de Dezembro, é dia de Sta. Luzia de Siracusa (invocada para a cura das doenças dos olhos, das desinterias e das hemorragias) e Sta. Otília.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 06:58

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