O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 04 de Dezembro de 2012

Há estudos muito estranhos.

O afã de estar em linha com a realidade tem os seus riscos. E há notícias que, como a morte de Mark Twain, são manifestamente exageradas.

Agora, surgiu uma informação segundo a qual os furtos e os roubos no Natal vão aumentar 5,5% relativamente ao ano passado.

Os prejuízos também já estão quantificados: 67 milhões de euros. Espantosa esta pré-cognição.

Se, às vezes, a visão do que já aconteceu é enviesada, como é que a antevisão do que ainda não ocorreu não há-de ser distorcida?

publicado por Theosfera às 10:19

Muito fraca é a violência, apesar da força que ela usa.

Benedetto Croce sinalizou o essencial: «A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora».

Era bom que se pensasse mais na violência antes de agir com violência.

Era importante que se apurasse se algo de bom resultou da violência. É que nem a violência consegue vencer a violência.

Como notou S. João Crisóstomo, «a violência não se vence com a violência, mas com a mansidão».

No fundo, a mansidão é mais forte que a mais violenta força. E que a mais forte violência!

publicado por Theosfera às 10:10

Nem sempre uma coisa grande é uma grande coisa.

Há coisas pequenas que estão recheadas de grandeza.

Nicolas Boileau disse que «um soneto sem defeito vale por si só como um longo poema»!

publicado por Theosfera às 10:03

O que deve ser feito deve ser feito por cada um e quanto antes.

André Gide perguntava: «Se não fizeres isto, quem o fará? Se não o fazes logo, quando será?»

Cada pessoa é única. Cada momento é irrepetível.

Não espere que os outros façam o que lhe cabe fazer. E não espere por amanhã para fazer o que pode (e deve) fazer hoje.

Até porque amanhã traz sempre uma interrogação. Não sabemos se vem. Não sabemos como vem. Por isso, aproveite o dia mais importante: hoje!

publicado por Theosfera às 09:59

O que é a educação, afinal?

Tanta coisa e, por vezes, a sensação de quase nada em tanta coisa.

A educação é, sem dúvida, o conhecimento, sem o qual nada se sabe. Mas a educação tem de ser também (e bastante) o comportamento, com o qual tudo se decide...a começar pelo conhecimento.

Will Durant entendia que «a educação é a transmissão da civilização».

Não raramente, ficamos com a impressão de que alguns sistemas educativos são pouco cívicos.

Estuda-se a civilização, mas pratica-se a incivilização.

A verdade, como diziam os antigos, está na totalidade. E a educação, como percebeu Jungmann, consiste em introduzir na totalidade.

O conhecimento é fundamental. Mas, sem uma conduta condizente, até o conhecimento pode ser um perigo!

publicado por Theosfera às 09:48

Mark Twain assinalou com preclara contundência: «Quando sobes a montanha do sucesso não encontras um amigo».

Mas, por sua vez, a experiência certifica que também não é usual reencontrar o amigo quando se desliza pela estrada do fracasso.

Há sempre excepções, como é óbvio. Mas a regra é que muitos que ostentam o nome de «amigos» se afastam quer quando se sobe, quer quando se cai.

Num caso funciona a inveja. Noutro caso prevalece a arrogância.

É por isso que Zubiri (que nasceu, neste dia, há 114 anos), confidenciava: «No fundo, vivemos sozinhos e morremos sozinhos». Mesmo (quiçá sobretudo) quando estamos acompanhados?

publicado por Theosfera às 09:37

Hoje, 04 de Dezembro, é dia de S. João Damasceno, Sta. Bárbara, S. João Orani Calábria e Bem-Aventurado Adolfo Kolping.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:06

Hoje, 4 de Dezembro, faz 114 anos que nasceu Xavier Zubiri, o teofilósofo que nos mostrou Deus no Homem e o Homem em Deus numa intersignificação mútua e numa abertura recíproca.

 

Nascido em San Sebastián a 4 de Dezembro de 1898, baptizado no dia seguinte e falecido em Madrid a 21 de Setembro de 1983, o seu nome completo era José Francisco Javier Zubiri Apalategui.

 

Na família era conhecido como Josechu. A partir de 1933 os seus escritos aparecem invariavelmente assinados como X[avier] Zubiri.

 

Preferia, entretanto, que o tratassem apenas por Xavier.

 

Aliás, o seu onomástico foi sempre assinalado a 3 de Dezembro, dia de S. Francisco Xavier, e véspera do seu aniversário.

publicado por Theosfera às 00:33

Sós no isolamento. Sós na multidão.

 

Fala-se muito de grupos, de comunidades, de multidões e acabamos por experimentar uma enorme (e dorida) solidão existencial.

 

Ninguém gosta de trabalhar sozinho. Mas, quanto mais o dizemos, maior é a sensação de que, no fundo, estamos radicalmente sós.

 

Zubiri, que nasceu neste dia há 114 anos, confessou, pouco antes de morrer (em 1983): «Vivemos sozinhos e acabamos por morrer sozinhos»!

publicado por Theosfera às 00:31

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