Tudo, ou quase tudo, é tão relativo.
O período áureo de Portugal foi, consabidamente, o dos Descobrimentos. E, no entanto, nem nessa altura os portugueses viviam tão bem como vivem hoje, em situação de crise.
Estamos mal, sem dúvida. Mas nunca estivemos tão bem.
Isto mostra que é possível reverter o ciclo negativo que nos afecta. Mas uma só via podemos trilhar: a da justiça.
Já fomos um país em vias de desenvolvimento. Hoje, parecemos ser um país em vias de subdesenvolvimento. Acima de tudo, porque não repartimos.
O que se fez neste fim-de-semana é um conforto e um sinal.
As pessoas são sensíveis e estão despertas. Os portugueses, mesmo num momento difícil, sabem olhar para o lado e não ficar de lado.
Muito se colheu nestes dias para aqueles que passam fome. O problema do nosso país não é de recursos. É de gestão dos recursos.
Deixem o povo fazer a sua parte. O povo faz muito e (quase sempre) faz bem!