O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 27 de Novembro de 2012

Eis o Orçamento que nos vai acompanhar no próximo ano.

Eis o Orçamento que praticamente ninguém quer, mas que todos vamos ter de suportar.

Alguns aprovaram-no desagradados. Muitos outros, os cidadãos, vão ter de o cumprir, contrariados. Dizem que a situação não oferece alternativas. Mas será que alguém as procurou?

Estamos num momento bizarro da nossa vida colectiva. Temos um documento contestado até por aqueles que o aprovaram.

Iremos sair da crise com um Orçamento que tem tudo para nos afundar (ainda mais) na crise?

Fala-se da necessidade de refundar o Estado. Mas o que se vê é mais reafundar do que refundar. Como vamos desatar este nó em que nos amarraram e que ameaça degolar a nossa alma?

O que uns fazem não é suportável. O que outros dizem não parece exequível.

As nuvens tingem de cinzento as tardes já, de si, sombrias.

E lá vem o estribilho: «Temos de aprender a viver com menos». Mas isso já o andámos a fazer deste há muito.

Para alguns, menos que pouco é nada. E com nada nem sobreviver se consegue!

publicado por Theosfera às 19:14

A Alemanha também já esteve muito endividada.

A Alemanha também já se recusou a pagar a dívida.

A Alemanha também já teve a sua dívida reestruturada e até (parcialmente) perdoada.

Foi assim que a Alemanha se tornou aquilo que é hoje.

Era bom que a Alemanha também aprendesse com a sua (própria) história.

É claro que não é agradável aos trabalhadores alemães suportarem despesas de outros povos. Só que estes outros povos já fizeram o mesmo em relação à Alemanha.

Também é certo de que os alemães não têm culpa da má gestão que existe nos outros países. Mas estes outros países também não têm culpa dos desmandos de Adolf Hitler. O qual destruiu não só a Alemanha mas também outros povos.

A sabedoria popular tem uma receita pertinente ainda que (aparentemente) rudimentar: «Temos de ser uns para os outros».

Como se traduzirá em alemão?

publicado por Theosfera às 10:42

As coisas melhores podem surgir nos momentos piores.

Os amigos mais importantes são os que aparecem (ou, pelo menos, os que não desaparecem) nas horas mais difíceis.

Walter Benjamim notou que «o tédio é um tecido cinzento e quente, forrado por dentro com a seda das cores mais variadas e vibrantes. Nele nós nos enrolamos quando sonhamos».

No fundo, é a amargura do presente que nos faz tingir com as melhores cores o futuro.

Coragem, pois. O melhor das nossas vidas é o que está à nossa frente!

publicado por Theosfera às 10:26

A planificação é sempre importante. Mas, no terreno, é sempre necessário um golpe de asa, a capacidade de improviso e a criatividade.

Eisenhower reconheceu que, «antes da batalha, o planeamento é tudo. Assim que começa o tiroteio, os planos são inúteis».

Não diria tanto. O que se aprende tem sempre o seu valor. Mas a intuição no momento certo faz toda a diferença.

Só rigor e geometria não basta. É necessário também a frescura da novidade.

A problemas novos é preciso oferecer respostas inovadoras!

publicado por Theosfera às 10:20

Nos seus muitos séculos de intervenção, o pensamento tem-se debruçado «apenas» sobre dois temas: o mundo e o homem.

Tudo o resto, que é muito e muito bom, são variáveis destes dois eixos estruturantes.

Alexander Pope reconhece que «o estudo interessante para o homem é o próprio homem».

Não se pense que se trata de um estudo fácil ou de um terreno óbvio.

Se Deus é mistério («mysterium stricte dictum», como dizia Matias Scheeben), o homem também está envolvido pelo mistério.

Nietzsche assumia que «o homem é o ser mais distante de si mesmo».

O mistério velado no homem desvela-se no Filho de Deus feito Homem.

E essa revelação tipifica o modelo de uma existência doada, de uma vida em forma de dom.

É como dádiva que Cristo - assim notava Karl Rahner - «é a resposta total à pergunta total».

É como dádiva que, como acentua o Concília Vaticano II, «Cristo revela o homem ao homem»!

publicado por Theosfera às 10:07

A moderação é fundamental para a convivência. Mas reconheço que, para inverter as situações e agilizar a mudança, é preciso ir mais longe.

Não diria tanto como Flaubert: «Não se faz nada de grande sem fanatismo». Todo e qualquer fanatismo é arrepiante.

Mas, muitas vezes, é preciso condimentar a moderação com doses acrescidas de energia!

publicado por Theosfera às 09:54

Hoje, 27 de Novembro, é dia de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e de S. Facundo, S. Primitivo, S. Máximo de Riez e S. Francisco Fasini.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 09:53

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