O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 24 de Novembro de 2012

Não sei porque é que quase não se fala deste livro.

«Quem paga o Estado Social em Portugal?» é uma pergunta, mas traz também muitas respostas e desmonta muitos preconceitos.

Afinal, o que as pessoas produzem dá para as despesas básicas. O Estado Social é não só viável, mas até dá lucro.

Foi assim que aconteceu até 2002. O que aconteceu depois?

As contas desequilibraram-se porque muitas despesas classificadas como gastos sociais não o são de facto.

É o caso de custos de PPP incluídas com gastos de saúde. Ou programas de apoio a empresas qualificados como incentivos ao emprego.

Ambos são necessários, mas não são a mesma coisa.

Tudo é, portanto, uma questão de verdade e de prioridade.

Num país que tem verba para investir cerca de um milhão por dia na televisão, como é que admite cortar na saúde e na educação?

Não me chamem demagogo, mas, se me perguntassem, eu sugeria que, quanto à televisão pública, ficassem apenas com a RTP-Memória.

No fundo, o melhor no presente ainda é o que nos vem do passado!

publicado por Theosfera às 23:01

Há quem, de boa fé, confesse não dizer a verdade para não prejudicar os outros.

Estranha confissão. Estranho mundo.

No nosso imaginário, a verdade prejudica e a mentira beneficia.

Não estará tudo trocado?

 

Não embarque na onda.

A verdade pode doer um instante. Mas a mentira massacra a vida inteira.

Não ceda à pressão. Opte sempre pela verdade. Só ela, a verdade, liberta!

 

publicado por Theosfera às 19:06

Toda a gente, nesta hora, olha para a Alemanha. E quase toda a gente, nesta mesma hora, não olha para a Inglaterra.

A atenção dedicada à Alemanha é justificada. Mas a falta de atenção votada à Inglaterra é perturbadora.

Se repararmos, a história mostra que a Inglaterra tem travado muitas iniciativas hegemónicas no continente.

A França, a Rússia e a própria Alemanha já tentaram dominar. Acabaram por soçobrar, por capitular.

É por isso que, no momento que passa, não é a Europa que morre. É, talvez, uma outra Europa que (re)nasce!

publicado por Theosfera às 12:10

Groucho Marx achava que «o homem não controla o seu próprio destino». Contudo, Emerson defendia ser obrigação do intelectual «anular o destino».

É muito difícil. Mas não é impossível.

A história não é palco apenas para o determinismo. Ela também é chão de muitas surpresas.

Como recorda Eduardo Lourenço, «quem escreve a história faz a história».

No fundo, quem vive a história refaz toda a história.

E a história está cheia de caminhos que apontavam numa direcção e que, contra todas as expectativas, rumaram noutro sentido.

Não é a história o ventre da mudança?

publicado por Theosfera às 12:01

Muito perigoso é o ódio. Perigoso porque não tem freio e tem muitos (imensos) tentáculos.

O ódio pode conduzir a tudo o que há de mais nefasto. O ódio avança e leva tudo na frente.

Mas, no seu descontrolo, o ódio acaba por ser um reconhecimento, quiçá uma homenagem.

Nietzsche observou: «Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós».

É por isso que o alvo do ódio não responde com ódio. Por isso mesmo: porque é superior!

publicado por Theosfera às 11:53

Ninguém tem a certeza da vitória, pela simples e elementar razão de que ninguém (a não ser Deus) tem a certeza do futuro.

Mas quem tem medo de perder pode ter a certeza de que a derrota está perto.

Napoleão sabia do que falava quando disse: «Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota».

Aliás, a vitória nem sequer é de quem ganha. É de quem ousa, de quem arrisca.

No fundo, só quem está disposto a perder é que merece ganhar!

publicado por Theosfera às 11:46

Hoje, 24 de Novembro, é dia de Sto. André Dunc-Lac e seus Companheiros, Sta. Flora, Sta. Maria, Sta. Eanfleda, Sta. Ana Maria Sala, S. Clemente Delgado, S. Vicente Lién e S. Domingos Khan.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:07

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