O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012
Estão a fazer o balanço do que aconteceu neste dia. Importante era, sobretudo, fazer uma perspectiva acerca do que pode acontecer a partir deste dia.

A esta hora, desfilam figuras muito «egocentradas», muito seguras de si, muito fechadas ao que se passa além de si.

Qual o resultado destas greves, destas manifestações, destes actos de violência? Com toda a certeza o resultado será mais greves, mais manifestações e mais violência.

Nada, portanto, mudará a não ser o agravamento da situação. O poder não está disposto a mudar.

Os grevistas e manifestantes também não parecem dispostos a mudar. Há fossos que se vão cavando e soluções que se vão comprometendo.

Este não é o caminho.

Dói ver pessoas contra pessoas, entre pedradas e bastonadas.

Ainda não chegámos à Grécia. Mas já estivemos mais longe!
publicado por Theosfera às 23:59

Eis um dia, este, que devia merecer a maior reflexão.

Tempos houve em que a greve suscitava simpatia e colhia vasta solidariedade.

Tempos há, os nossos, em que a greve gera desconforto e atrai até ondas de repulsa.

É que um é o alvo das greves, mas outras são as vítimas da greve.

Não são os patrões nem o Estado os mais prejudicados pelas greves. São os cidadãos.

Depois, quer-me parecer que os direitos reclamados poderiam ser mais bem defendidos por outras formas.

Acresce que, uma vez mais, temos cidadãos contra cidadãos.

Finalmente, não deixa de ser simbolicamente estranho este quadro: uns suspendem o trabalho, outros buscam (ansiosamente) trabalho.

Comum será apenas o fluxo de desespero que gravita em muitas almas!

publicado por Theosfera às 10:55

No tempo da posse, é importante perceber que o segredo da vida é dádiva.

Georges Séferis já o tinha sentido quando afirmou: «A nossa vida é o que damos».

E dar é um verbo que não pode ser conjugado apenas na forma transitiva.

Ele tem de ser conjugado na forma reflexa.

Dar é sobretudo dar-se, darmo-nos. A todos. E sempre!

publicado por Theosfera às 09:50

É importante estar preparado. Mas é fundamental não se sentir manietado.

O excesso de cálculo não é filho da prudência e pode levar até aos bloqueios.

Já dizia Oliver Cromwell: «Ninguém sobe tão alto como quem não sabe para onde vai».

A aventura também vive da (irresistível?) atracção pelo desconhecido. E como precisamos, hoje, daquilo que (ainda) não conhecemos!

O já conhecido é que nos tem degolado. O já conhecido é que nos traz desolados!

publicado por Theosfera às 09:42

Dizem que o país vai parar. Mas há muito que o país não anda.

O país pára porque muitos não trabalham. O país não anda porque, mesmo quando se trabalha, não é bem conduzido.

Hoje, muitos não trabalham por opção. Mas há muitos que, desde há muito, não trabalham por imposição.

Acima de tudo, é preciso reflectir muito e inflectir bastante.

Os processos de decisão têm de ser avaliados. E, porventura, as formas de protesto também precisam de ser inovadas!

publicado por Theosfera às 07:03

Hoje, 14 de Novembro, é dia de S. Nicolau de Tavelic, S. José de Pignatelli e S. Serapião.

Um santo e abençoado dia para todos

publicado por Theosfera às 07:03

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