Inês Pedrosa reconhece que «a liberdade dá muito trabalho».
É por isso que perdê-la provoca imensa dor!
Inês Pedrosa reconhece que «a liberdade dá muito trabalho».
É por isso que perdê-la provoca imensa dor!
Nem sempre são exaltantes as histórias de amizade.
É doloroso notar que muitas terminam mal. Aliás, já é triste sentir que muitas terminam.
Porque, pela sua natureza, a amizade é o que nunca acaba mesmo que tudo o resto termine.
A amizade é o recurso quando tudo parece falhar.
É aos amigos que se recorre quando tudo o resto escorre.
O problema é a dissimulação, é o simulacro. O problema é a adversidade.
Aí, há amigos que quase se eclipsam. E quando se eclipsam emitem uma face que contraria o que se mostrava antes.
Há muitos amigos que na ausência são o oposto do que parecem na presença.
Oscar Wilde, com a sua aguda ironia, disse que o verdadeiro amigo é aquele «esfaqueia pela frente». O verdadeiro amigo pode ter falhas. Todos falhamos. Mas o verdadeiro amigo não simula. Não engana. Não trai.
No fundo, quando a amizade termina é porque, a bem dizer, nunca tinha começado.
A ilusão da amizade não é amizade!
É preciso ter cuidado com as palavras. Com algumas, pelo menos.
A palavra «nunca», por exemplo, merece cuidado acrescido e pudor redobrado.
O presidente chinês garantiu que o seu país «nunca» copiará o sistema político ocidental.
Saberá o estadista o que vai acontecer à China e ao mundo no próximo ano, na próxima década, no próximo século?
«Nunca digas nunca», aconselha o povo.
«Nunca» é uma palavra prenhe de temeridade.
Há tantos amanhãs que desfazem as mais seguras garantias de tantíssimos hojes!
Há derrotas que começam em vitórias. Há vitórias que começam em derrotas.
Charles de Montalembert sustentou que «nunca se é tão vencedor nem tão vencido como o imaginamos».
Nunca se deslumbre, pois, com os triunfos. E nunca se deprima com os fracassos.
Cuidado na hora do triunfo. E muito ânimo no momento do fracasso.
Como dizia o sábio de Hipona, «é quando parece que tudo acaba que tudo verdadeiramente começa»!
Hoje, 09 de Novembro, é dia da Dedicação da Basílica de S. João de Latrão (sé catedral do Papa enquanto Bispo de Roma), S. Teodoro e S. Luís Morbióli.
Um santo e abençoado dia para todos!