O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 23 de Setembro de 2012

Bem avisado andou Goethe quando escreveu: «Muitos são orgulhosos por causa daquilo que sabem. Já quanto ao que não sabem, são arrogantes».

E, concluamos, tornam-se perigosos pelos dois motivos.

O saber de alguns e o não saber de muitos assustam.

O orgulho de muitos e a arrogância de tantos apavoram!

publicado por Theosfera às 16:26

A oposição já não está apenas na rua nem somente no parlamento. Dizem que a oposição já chegou ao próprio governo.

Não vejo qualquer drama nisso. O poder é sempre dialéctico.

Ouvir o diferente e integrar o contrário deveria ser um hábito.

Estamos saturados com o sufoco do mesmo. Precisamos de algo novo. Com urgência!

publicado por Theosfera às 16:25

Amanhã é um dia muito belo para sonhar, uma morada muito apetecível para estar.

Mas hoje é o que nos resta para viver. Cada hoje!

publicado por Theosfera às 16:25

Jesus fala de uma coisa. A Igreja de Jesus discute, muitas vezes, outra coisa.

Foi assim há dois mil anos. Não continuará a ser assim hoje?

Jesus, ainda o ouvimos neste Domingo, fala de entrega, de doação, de serviço.

A Igreja de Jesus, figurada nos Seus discípulos, discute o poder. Qual dos seus membros seria o maior. Jesus coloca como referência não alguém poderoso, mas uma criança.

A atracção de Jesus pelos pequenos e pelos simples é uma lição que ainda não aprendemos devidamente. Alguma vez a acolheremos totalmente?

publicado por Theosfera às 16:23

Justo és Tu, Senhor,
e encontras, como resposta,
a incompreensão,
a hostilidade,
a censura,
a condenação e a morte.
Mas não recuas na missão
nem recusas as suas implicações.

Avanças para a Cruz,
tomas a Tua Cruz
e pegas na nossa própria Cruz.

Na Tua Cruz, fomos salvos.
Pela Tua morte, fomos redimidos.
´
Hoje, há quem continue a armar ciladas ao Justo.
Há quem continue a atravessar-se no caminho de quem deseja seguir-Te.

Quanta inveja!
Quanta maledicência!

Mas Tu, Senhor, não nos abandonas.

Obrigado, pois, pela Tua presença,
pela Tua Palavra
e pelo Teu Pão.

Obrigado por estares nos mais pequenos
e por nos convidares à simplicidade.

É na humildade dos simples
que nos esperas e interpelas.

Que nós sejamos como as crianças.
Que, como as crianças,
tenhamos um coração puro e manso.

Senhor, que nunca percamos a mansidão.
Que saibamos dar as mãos
e oferecer o nosso coração.

Com a Tua e nossa Mãe,
queremos aprender a caminhar
e a louvar-Te por quanto nos dás.

Que a nossa vida seja uma resposta
à Tua proposta de amor
e ao Teu projecto de Paz
JESUS!
publicado por Theosfera às 10:52

Hoje, 23 de Setembro e XXV Domingo do Tempo Comum, é dia de S. Lino, Sta. Tecla, S. Constâncio, S. Pio de Pietrelcina e Mártires Mexicanos.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:07

Sábado, 22 de Setembro de 2012

Um dos sinais da pobreza do nosso debate é que tudo (ou quase) se resume à riqueza.

É um paradoxo, mas é verdade.

Tudo se resume aos milhões que têm pouco e aos poucos que têm milhões.

Mas são estes poucos (que acabam por serem ainda bastantes) que povoam a paisagem televisiva e radiofónica.

Há uma pergunta que quase ninguém faz. Como é que, num mundo em que milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia, se defenda a manutenção de empresas que gastam milhões e milhões por ano?

Serviço público não seria, antes de mais, levar o pão a todas as bocas?

publicado por Theosfera às 22:44

A memória não é só o repositório onde os acontecimentos se guardam.

É também (e sobretudo) o espaço onde as coisas voltam a acontecer.

Esta é a sensação que sentimos. E é também o que Paul Auster afirma no seu mais recente livro: «A memória é o lugar onde tudo acontece pela segunda vez». E, aspecto nada despiciendo, é o âmbito onde tudo acontece mesmo quando, porventura, mais nada acontecer.

Ao contrário da natureza, no homem a primavera não se repete. Apenas se recorda. O inverno, para o ser humano, é a última estação. Talvez seja a melhor. A que nos conduz à eternidade!

Quando os anos passam e a vida se prolonga significa que já se escapou à morte muitas vezes; que já se venceu a morte muitas vezes; que, no fundo, já se morreu muitas vezes. Só falta morrer a última vez. Só falta dar o último passo!

publicado por Theosfera às 22:25

Não é apenas de noite que se sonha. Os melhores sonhos são aqueles em que os olhos estão acordados.

Edgar Allan Poe já o notara: «Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite»!

publicado por Theosfera às 17:09

No tempo do efémero, tudo se dilui rapidamente. Um minuto é (quase) uma eternidade.

Basta olhar para o lugar de treinador de futebol.

Tirando Alex Fergusson, Arsène Wenger, o técnico do Auxerre e o nosso Augusto Mata, são poucos, muito poucos, os que se aguentam muito tempo.

É, sem dúvida, uma das profissões com desgaste mais acelerado.

A imprensa de hoje dá conta de que Sá Pinto pode estar de saída do Sporting. Há um ano, dizia-se o mesmo de Domingos.

São conhecidos os problemas do Sporting. O que, pelos vistos, não são conhecidas são as soluções. Sá Pinto poderá ser inexperiente. Mas Domingos já tinha experiência e experiência exitosa.

No caso de Sá Pinto, parece haver um (acrescido) contencioso com o seu passado. A equipa parece demasiado macia e muito previsível. Ou seja, mostra uma imagem quase oposta à que o seu treinador tinha enquanto jogador.

O treinador também começou a mostra uma imagem muito polida.

São valores estimáveis para a convivência. Só que os adeptos querem outra coisa: vitórias!

publicado por Theosfera às 11:29

Alain verteu uma observação cheia de pertinência: «Lamento aqueles que têm um ar de inteligentes: é uma promessa que se não pode cumprir».

A inteligência, de facto, não é uma questão de aparato, mas de substância.

Ela não passeia à superfície, mas emerge da profundidade!

publicado por Theosfera às 11:13

«Nenhum jovem acredita que um dia morrerá».

William Hazlit teve uma percepção subtil.

Quando somos novos, só olhamos para a frente. Não olhamos para o fim.

Acontece que o fim também está à (nossa) frente!

publicado por Theosfera às 11:10

Hoje, 22 de Setembro, é dia de S. Félix IV, Sta. Catarina de Génova, S. Maurício e Sto. Exupério e seus Companheiros mártires.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 11:09

Fernando Pessoa assinalou: «A finalidade da arte não é agradar. O prazer é aqui um meio; não é neste caso um fim. A finalidade da arte é elevar»!

publicado por Theosfera às 10:52

Sexta-feira, 21 de Setembro de 2012

O mais importante raramente é o mais ruidoso, o que vem mais à tona.

O mais importante é o que late nas profundezas.

É por isso que a sabedoria não requer apenas capacidade de apreensão.

Requer também (e sobretudo) atenção. É pela atenção que se acolhe o inaudível e que se apreende o invísivel!

publicado por Theosfera às 23:22

Se tivermos de perder, que percamos depois de tentar, que percamos por termos tentado.

Francis Bacon advertia que «não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar».

A bem dizer, nunca se perde por se tentar. Nunca se perde quando se tenta.

Luther King pediu para ser recordado não pelo Prémio Nobel, mas por ter tentado (sublinho: por ter tentado) ser uma pessoa de bem.

Na vida, não conta o resultado. Ou, melhor, até conta. De facto, na vida o que mais conta é o que resulta do esforço que se faz.

A vida é um esforço contínuo, uma procura constante, uma busca permanente.

Derrotado não é quem não consegue. É quem não tenta, quem desiste, quem não persiste!

publicado por Theosfera às 23:15

É a oração de Jesus uma forma de superar diferenças.

O «Pai-Nosso» igualiza-nos nas nossas diferenças.

Sto. Agostinho extasiava-se deveras: «Pai-Nosso, quanta bondade! Di-lo o imperador e di-lo o mendigo, declara-o o patrão e o criado. Afirmam-no juntos. Compreendem, assim, que são irmãos desde o momento em que têm o mesmo Pai, um só Pai».

É Deus quem nos fraterniza. É Deus quem nos faz irmãos!

publicado por Theosfera às 22:14

Um «staretz» (profeta, peregrino, ancião) russo gostava de rezar o Pai-Nosso do fim para o princípio. Começava, assim, em «mal» para acabar em «pai».

Seguia, assim, um subtil caminho pascal: «Começa-se no deserto com a tentação, percorre-se a estrada do Êxodo com as estações do perdão e do pão, e chega-se à Terra Prometida, onde Deus nos comunica o mistério do Seu nome: Pai»!

publicado por Theosfera às 22:13

A oração que Jesus nos ensina é uma poderosa vacina contra a egolatria que nos afecta.

Já Cipriano de Cartago, teólogo antigo, notava: «Não dizemos "Pai Meu, que estais nos Céus" nem "Dá-me o meu pão de cada dia".

A nossa oração, mesmo a mais pessoal, é sempre pública e comunitária».

publicado por Theosfera às 22:10

O inferno não são necessariamente os outros. O inferno podemos também ser nós para os outros.

O inferno é seguramente quando vivemos sem os outros, contra os outros.

Charles Péguy assinalou: «O que nos dirá se chegarmos ao paraíso sem os outros?»

É que Deus, mistério de relação, criou-nos para a relação.

É por isso que viver é conviver (viver com).

A salvação não é solteira. Salvamo-nos com os outros. Desde logo com Deus, em Deus.

Daí que o Céu comece aqui, em nós.

Isabel da Trindade encontrou o céu na terra. E Ângelo Silésio sentia que «o céu está em cada um de nós».

É preciso encontrá-lo no fundo da nossa alma. E é fundamental reencontrá-lo no fundo da alma dos nossos irmãos!

publicado por Theosfera às 22:04

O escritor espanta-se e mostra-se perplexo: «Embora ela pareça susceptível de unir, nada divide tanto como a verdade».

Jean Rostand não deixa de ser pertinente.

Creio, porém, que a verdade une. A verdade une na procura.

A divisão acontece na posse. Quando se presume possuir a verdade, o autoritarismo está perto.

O fundamental não é possuir a verdade. É deixar-se possuir pela verdade!

publicado por Theosfera às 21:22

Só entrei verdadeiramente em contacto com Xavier Zubiri após a sua morte, ocorrida faz hoje 29 anos.

Foi o título de um dos seus livros que me aproximou dele. Sobretudo aquele «y» de «El hombre y Dios».

Para ele, acerca de Deus, «o mais difícil não é descobri-Lo; é encobri-Lo».

Tudo fala de Deus. Até a Sua alegada ausência.

Porque Deus, quanto mais Se esconde, mais Se revela.

Uma das frases que Zubiri mais citava era um pensamento de Sto. Agostinho: «Procuremos. Procuremos como quem há-de encontrar e encontremos como quem há-de voltar a procurar. Pois é quando parece que tudo acaba que tudo verdadeiramente começa».

publicado por Theosfera às 09:43

Conselhos.

Todos gostam de os dar. Poucos gostam de os receber. A começar por aqueles que mais precisam deles.

Chesterfield, no século XVIII, já o percebera: «O conselho raramente é bem recebido e quem mais necessita dele é quem menos o aprecia»!

publicado por Theosfera às 09:42

Hoje é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer.

É uma das enfermidades mais perturbantes. Atinge cada vez mais pessoas.

As respostas nem sempre são as mais adequadas, quer do ponto de vista clínico, quer do ponto de vista social.

Há que incrementar a intervenção e estimular a sensibilidade.

Mas, atenção, não são apenas as vítimas de Alzheimer que são afectadas pelo esquecimento!

publicado por Theosfera às 09:41

Hoje é o último dia do Verão. Amanhã, 22 de Setembro, às 14h49, ocorre o Equinócio dando-se assim início ao Outono, a minha estação preferida.

A natureza recolhe-se, curvando-se e caindo em tons amarelados.

Não faz mal imitar a natureza. Precisamos (oh se não precisamos!) de recolhimento!

publicado por Theosfera às 09:40

É bem verdade o que disse Vergílio Ferreira: «A partir de certa qualidade já não podemos dizer que um autor é melhor do que outro. Podemos apenas dizer qual é que preferimos».

De facto, entre Mozart, Bach e Bethoven, é quase impossível decretar qual o melhor.

O mesmo se diga entre Tolstoi e Dostoievski ou entre o próprio Vergílio Ferreira e Miguel Torga. Também, noutro plano, entre Cristiano e Messi funcionarão as preferências.

O problema é quando estas priorizam a falta de qualidade.

Um arraial com Quim Barreiros ou Emanuel terá muito mais gente do que um concerto de gregoriano!

publicado por Theosfera às 09:39

Wittgenstein defende que «os factos pertencem todos apenas ao problema, não à sua solução».

Será?

publicado por Theosfera às 09:38

Hoje, 21 de Setembro, é dia de S. Mateus e S. Castor.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:04

Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012

Só vale a pena agir agindo bem.

Nicolas Poussin assinalou: «O que vale a pena ser feito vale a pena ser bem feito».

Dar o máximo é o mínimo que se pode esperar. De todos. E de cada um!

publicado por Theosfera às 22:53

«Mais vale saber que haver».

Mateo Alemán tem razão.

No fundo, saber é o maior haver.

Infelizmente, muitos dos que decidem assim não acham. E é por isso que o mundo descaminha!

publicado por Theosfera às 21:52

Hoje, 20 de Setembro, é dia de Sto. André Kim Taegon, S. Paulo Chong Hassan e seus Companheiros mártires, Sto. Eustáquio e Sta. Teopista, e S. José María Yarres Pales.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:10

Quarta-feira, 19 de Setembro de 2012

Porque é que Proust terá escrito que «a felicidade é salutar para os corpos, mas é o desgosto que desenvolve as forças do espírito»?

E, no mesmo registo, porque é que Saramago terá confidenciado que, afinal, «a felicidade é uma coisa triste»?

Será a adversidade o estímulo que nos faz avançar?

publicado por Theosfera às 23:51

As guerras costumam terminar com vencedores e com vencidos. Mas isso parece uma pura efabulação. Uma guerra só tem vencidos. E os vencedores não costumam ser mais exemplares que os vencidos.

O problema é que só os crimes destes são julgados.

Já, na Antiguidade, Xenofonte advertia: «As guerras demoradas terminam sempre com a destruição ou com a desgraça dos dois beligerantes»!

Era bom que se pensasse nisto antes do começo. Porque, depois de começar, uma guerra só tem um desfecho: morte, desumanidade!

publicado por Theosfera às 22:50

«As pessoas pedem-te uma crítica, mas querem apenas um elogio».

William Maugham terá uma grande parte de razão.

O ser humano é um mistério dificilmente decifrável.

publicado por Theosfera às 16:17

Vergílio Ferreira: «Disse eu que o saber embaraça a criatividade. Na realidade talvez não embarace. Mas ele opera como os sinais de trânsito e canalizam a criação para um terreno já percorrido».

Às vezes, o não saber encerra uma miríade de potencialidades!

publicado por Theosfera às 16:16

Com a sua aguda sagacidade, Agostinho da Silva verbalizou: «Só serei eu se for tudo o outro; as instituições mo impedem».

As instituições são necessárias.

Enquadram-nos. Mas também nos formatam.

São uma segurança. Mas também são uma condicionante.

Protegem-nos. Mas também nos inibem!

publicado por Theosfera às 16:15

Apesar do cizento que tinge o presente, eu vejo o futuro a nascer.

A esperança ainda não emigrou.

Concordo, pois, com Leibnitz: «Os tempos presentes estão prenhes do que há para vir»!

publicado por Theosfera às 16:15

TSU é a sigla que mais nos acompanha nestes dias.

Por causa desta taxa, as empresas vão pagar menos.

Por causa desta taxa, os trabalhadores vão pagar mais.

Ninguém está contente.

O que desce para as empresas é pouco. O que sobe para as pessoas é muito!

publicado por Theosfera às 16:13

Atacar não resolve. Só no futebol resulta e, mesmo assim, nem sempre.

O importante é amortecer os ataques.

Luc de Clapiers anotou: «Antes de atacar um abuso, deve ver-se se é possível arruinar-lhes os alicerces»!

publicado por Theosfera às 16:13

Neste mundo, fundamental não é chegar à meta.

Antes de mais, é urgente encontrar caminhos. E isso não é fácil.

Mas se não encontrarmos caminhos, sempre podemos abrir um: o nosso!

publicado por Theosfera às 16:12

Poucos são os que pensam nos outros. O normal é todos pensarem em cada um.

Os que possuem não têm vontade de dar mais. Os que não possuem já não têm condições para continuar a dar.

O muito dos ricos representa pouco. Já o pouco dos pobres representa muito!

publicado por Theosfera às 16:11

Uns trouxeram-nos para baixo. Outros estão a levar-nos ainda mais para o fundo.

Aparece a alternância. Mas não funciona a alternativa.

A sociedade civil parece estar a despertar.

O Congresso Democrático das Alternativas é um sinal. E uma esperança!

publicado por Theosfera às 16:10

Hoje, 19 de Setembro, é dia de S. Januário, Sto. Afonso de Orozco, Sta. Emília Rodat e S. Francisco Maria de Comporosso.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:10

Terça-feira, 18 de Setembro de 2012

«Quem não fez nada não sabe nada».

Thomas Carlyle tocou no essencial.

A experiência é a âncora da ciência.

A vida não é um espectáculo e nós não somos espectadores.

A vida é um caminho e nós somos caminhantes!

publicado por Theosfera às 22:24

Ludwig Borne avisa: «Nada é tão duradouro como a mudança».

Parece um paradoxo, mas é um oráculo.

O que mais perdura é a mudança.

Nada é como foi. Nada é como será. Tudo é como é...em cada instante!

No fundo, tudo é como foi e tudo é como há-de ser.

Em cada presente, há um fluxo do passado e um sopro do futuro!

publicado por Theosfera às 20:19

Não sou elitista, longe disso, mas tenho saudades de uma certa aristocracia.

Não me refiro à aristocracia da linhagem, mas à aristocracia do porte, da conduta.

A nobreza das gestos tem sempre lugar. É pena que, em muitos lugares, ela esteja ausente!

publicado por Theosfera às 19:25

Hoje, 18 de Setembro, é dia de S. José de Cupertino e S. João Masías.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:09

Segunda-feira, 17 de Setembro de 2012

«Nenhuma boa acção fica impune».

Clara Luce tem razão. A boa acção acaba por ser mais penalizada que a má acção.

Eis, pois, um critério quase infalível.

Quando se sentir incompreendido e for hostilizado, é sinal de que está no caminho certo!

publicado por Theosfera às 23:13

«Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse».

Henri Estienne condensou, nesta frase, o dilema da existência.

Há uma cisão entre o poder e o saber.

O poder parece que vem cedo. O saber parece que chega tarde.

O problema é que o poder presume que sabe.

Quando se chega a saber é que se dá conta de que, afinal, não se sabia. Mas, aí, dificilmente se pode.

A solução é aqueles que podem habituar-se a escutar aqueles que sabem!

publicado por Theosfera às 22:41

Apesar da austeridade, estava tudo a correr (pelo menos, aparentemente) bem.

Que se passou para que, de repente, começasse tudo a correr (realmente) mal?

Que falhou? Quem falhou?

publicado por Theosfera às 22:10

Prever é, quase sempre, uma atitude temerária.

O pressuposto é que o futuro é uma mera continuação do passado.

Já Herb Brody dizia: «Prever o futuro olhando para o passado é partir do princípio de que as condições permanecem constantes. Isto é como guiar um carro a olhar pelo retrovisor».

A possibilidade de acidente é grande. O futuro é novidade, é esperança!

publicado por Theosfera às 19:39

Uma tragédia pode sobrevir num instante. Já o êxito é trabalho paciente de décadas.

Lídia Jorge bem o percebeu: «De um momento para o outro, a realidade mostra-nos que, enquanto a passagem do estado de miséria à prosperidade se processa de modo demasiado lento, a passagem da prosperidade à miséria pode seguir um percurso vertiginosamente rápido».

A prosperidade vem pela persistência, pelo cuidado, pela atenção. Já a miséria intromete-se num instante.

Temos, por isso, de estar atentos na prosperidade. E muito determinados na adversidade!

publicado por Theosfera às 19:10

Na hora que passa, precisamos de tudo e não só de dinheiro.

Precisamos de determinação. Precisamos de energia. Precisamos de alento. Precisamos de esperança. Precisamos de inteligência. Precisamos de diálogo. E precisamos também de muito bom senso.

Já na Antiguidade Eurípedes notava que «o homem poderoso que junta a eloquência à audácia torna-se perigoso quando lhe falta bom senso».

A falta de bom senso é capaz de estragar num instante o que a persistência edifica ao longo de anos!

publicado por Theosfera às 18:11

No fundo, Elbert Hubbard acertou quando escreveu: «É bem difícil descobrir o que gera a felicidade; pobreza e riqueza falharam nisso».

Acontece que os ricos insistem naquilo que os torna infelizes a eles. E naquilo que torna infelizes os outros por culpa deles. Infelicidade atrai infelicidade?

A felicidade não está na posse de bens, nem no lamento pela sua falta.

A felicidade é o que nos faz estar em paz, tendo ou não tendo, possuindo ou não possuindo!

publicado por Theosfera às 17:12

Os japoneses chamam-lhes Senkaku. Os chineses Diaoyu.

São ilhas que ficam entre o Japão e a China.

Não têm gente. Mas podem ter petróleo.

Por causa delas, um conflito está iminente entre aqueles dois países.

É triste!

publicado por Theosfera às 12:08

Hoje, 17 de Setembro, é dia de S. Roberto Belarmino, Sta. Hildegarda, Sto. Alberto de Jerusalém e Impressão das Chagas de S. Francisco.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 06:33

Domingo, 16 de Setembro de 2012

Este é o tempo da indignação. O presente justifica-a.

Mas este tem de ser também o tempo da esperança. O futuro convoca-a.

Não sei como a crise será vencida. Mas tenho a certeza de que a crise será vencida.

A época é de sombras. Mas até nas sombras mais escuras brilha a luz!

Os caminhos estão grávidos de esperança. Não deixemos de os percorrer!

publicado por Theosfera às 23:00

Há um ministro que parece parar muito antes de falar. Era bom que parasse ainda mais antes de agir. E de reagir.

É que as acções do poder parecem intempestivas. E nem a serenidade do discurso parece apagar a turbulência das decisões.

Não espanta que, na era dos extremos (assim qualificou Eric Hobsbhaw o nosso tempo), as acções (e as reacções) sejam tomadas por impulso.

Bem avisados andaremos, pois, se cada um de nós fizer uma coisa muito simples: antes de falar, antes de escrever, antes de agir, parar um pouco.

É uma coisa muito simples. Mas também muito sábia. E bastante útil!

publicado por Theosfera às 22:59

Curiosa a reacção da espectadora: «Ele (o ministro) fala tão devagar que até me irrita!».

Lembrei-me de Carlos Drummond de Andrade: «Não é fácil ter paciência diante dos que têm excesso de paciência»!

Mas, neste tempo de excessos, não desperdicemos o precioso capital da paciência.

A paciência não é conformismo. Pode ser um resguardo de lucidez. A pressa conduz à pressão.

Isto está tão difícil que carecemos de serenidade para reflectir e inflectir.

Acredito na lubrificação que a esperança opera no espírito das pessoas!

publicado por Theosfera às 22:57

A vida começa quando se nasce.

E quando se nasce?

Não nascemos quando chegamos ao mundo.

Nascemos, verdadeiramente, quando encontramos um rumo no mundo.

Nascemos, verdadeiramente, quando encontramos um sentido, uma direcção, uma esperança neste mundo.

Nascemos, verdadeiramente, quando estamos determinados a persistir e a não vacilar mesmo no meio da intempérie.

Nascemos, verdadeiramente, quando vemos o caminho que nos há-de conduzir a um fim, a um feliz fim!

publicado por Theosfera às 22:55

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