De falências se fala uma vez mais por estes dias.
Estão a falir empresas. Estão a falir políticas. Estão a falir os problemas. Estão a falir as soluções.
Não deixemos falir a esperança. Nem desfaleçamos nós!
De falências se fala uma vez mais por estes dias.
Estão a falir empresas. Estão a falir políticas. Estão a falir os problemas. Estão a falir as soluções.
Não deixemos falir a esperança. Nem desfaleçamos nós!
A verdade e a falsidade costumam ser localizadas na aparência, na percepção.
É por isso que Montaigne está ungido de pertinência quando observa: «Nada parece verdadeiro que não possa parecer falso».
A inversa também é verdadeira. Nada parecerá falso que não possa parecer verdadeiro.
O importante é não desistirmos da procura. A verdade visita-nos. Mas não se deixa aprisionar!
O mal está disseminado como tumor. Tem muitos avatares no mundo e no espírito humano.
Reinhold Schneider é de opinião que «o mal tem muitas formas». Já o amor, para o mesmo autor, tem uma única forma: Jesus Cristo!
Já estivemos lá em cima e caímos. Já estivemos lá no fundo e reerguemo-nos.
Portugal é como um alpinista que não cessa de tentar. E que, apesar das quedas sucessivas, vai resistindo.
Também pode ser comparado a uma nau. Andamos há séculos em intempérie. Sempre a vacilar, mas nunca a naufragar.
Uma vez mais, parece que estamos no abismo. Mas estou certo de que (uma vez mais também) havemos de o deixar. Para dele nos voltarmos a aproximar. E para, de novo, dele nos voltarmos a afastar.
Está no nosso código genético. Sempre a vacilar, nunca a naufragar!
Nesta altura, muito se fala de oposição e pouco (ou nada) se fala de proposição.
A oposição é legítima. Mas a proposição não é menos necessária.
É fundamental que haja quem diga o que está errado. Mas é urgente que apareça quem aponte o que pode estar certo.
A oposição só ganha quando surge emoldurada pela proposição. A denúncia não basta.
À denúncia tem de seguir sempre o anúncio!
É no futuro que está a nossa esperança.
É no futuro que está o nosso medo.
É no futuro que está, assim o cremos, a nossa vida.
E é no futuro que está, assim o sabemos, a nossa morte.
O futuro é, pois, uma mistura de tudo e de nada.
Não conjecturemos em excesso.
Olhemos sempre para o futuro. E continuemos a dar tudo no presente.
Até porque a eternidade acompanha-nos no tempo. E continuará a acompanhar-nos para lá do tempo!
São os meios que, afinal, mais esvaziam a mediação.
Hoje em dia, tudo é imediato. Mas esta imediatez ocorre através dos meios. A própria democracia se ressente desta tendência.
A oposição mais acutilante não é aquela que os mediadores do povo fazem no parlamento. É aquela que as pessoas realizam na rua.
Espantosamente, essa acção imediata é dinamizada, uma vez mais, através dos meios, através sobretudo das redes sociais.
É curioso notar que, no plano teológico. Karl Rahner considera o Cristianismo como a religião da imediatez mediada.
É o mediador, Jesus Cristo, que nos coloca numa relação imediata com o Pai.
A vida é, decidida e fecundamente, paradoxal!
Não é a TSU, é o IRS.
A alternativa a impostos são, pois, outros impostos.
Muda a forma, mantém-se a substância.
Tudo parece cair, excepto a dívida e a receita.
Mas se os cidadãos cortam na despesa, porque é que o Estado não segue o exemplo e a sua própria imposição?
Porque é que o Estado também não corta nas (suas) despesas?
Mais medidas foram anunciadas e nenhum vislumbre de reforma da admnistração central.
Afinal, Benjamin Franklin continua actual quando diz que, «neste mundo, nada é mais certo do que a morte e...os impostos»!
O valor das palavras não está na quantidade nem no volume.
O valor das palavras está no efeito. Está sobretudo no bem que difundem.
Aquiesço, pois, a George Bernanos: «Boas palavras custam pouco e valem muito».
Neste, dia, diga uma boa palavra a alguém. Seja uma boa palavra para todos!
«O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo».
Percebo o intento de Bernard Shaw. Mas não iria tanto por aqui.
Na intempérie, o silêncio não tem o ornamento do desprezo, mas da segurança.
Quem está seguro com os actos que pratica dispensa justificações.
Umas vezes, as palavras são necessárias. Outras vezes, o silêncio é fundamental.
No fundo, é sempre preciso comunicar, revelar. Mas há mensagens que não vêm pelos lábios. O silêncio também fala!
Hoje, 25 de Setembro, é dia de S. Firmino, Sto. Hermano, S. João Baptista Mazzuconi e Sta. Josefa Vaal.
Um santo e abençoado dia para todos!