«Nenhuma boa acção fica impune».
Clara Luce tem razão. A boa acção acaba por ser mais penalizada que a má acção.
Eis, pois, um critério quase infalível.
Quando se sentir incompreendido e for hostilizado, é sinal de que está no caminho certo!
«Nenhuma boa acção fica impune».
Clara Luce tem razão. A boa acção acaba por ser mais penalizada que a má acção.
Eis, pois, um critério quase infalível.
Quando se sentir incompreendido e for hostilizado, é sinal de que está no caminho certo!
«Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse».
Henri Estienne condensou, nesta frase, o dilema da existência.
Há uma cisão entre o poder e o saber.
O poder parece que vem cedo. O saber parece que chega tarde.
O problema é que o poder presume que sabe.
Quando se chega a saber é que se dá conta de que, afinal, não se sabia. Mas, aí, dificilmente se pode.
A solução é aqueles que podem habituar-se a escutar aqueles que sabem!
Apesar da austeridade, estava tudo a correr (pelo menos, aparentemente) bem.
Que se passou para que, de repente, começasse tudo a correr (realmente) mal?
Que falhou? Quem falhou?
Prever é, quase sempre, uma atitude temerária.
O pressuposto é que o futuro é uma mera continuação do passado.
Já Herb Brody dizia: «Prever o futuro olhando para o passado é partir do princípio de que as condições permanecem constantes. Isto é como guiar um carro a olhar pelo retrovisor».
A possibilidade de acidente é grande. O futuro é novidade, é esperança!
Uma tragédia pode sobrevir num instante. Já o êxito é trabalho paciente de décadas.
Lídia Jorge bem o percebeu: «De um momento para o outro, a realidade mostra-nos que, enquanto a passagem do estado de miséria à prosperidade se processa de modo demasiado lento, a passagem da prosperidade à miséria pode seguir um percurso vertiginosamente rápido».
A prosperidade vem pela persistência, pelo cuidado, pela atenção. Já a miséria intromete-se num instante.
Temos, por isso, de estar atentos na prosperidade. E muito determinados na adversidade!
Na hora que passa, precisamos de tudo e não só de dinheiro.
Precisamos de determinação. Precisamos de energia. Precisamos de alento. Precisamos de esperança. Precisamos de inteligência. Precisamos de diálogo. E precisamos também de muito bom senso.
Já na Antiguidade Eurípedes notava que «o homem poderoso que junta a eloquência à audácia torna-se perigoso quando lhe falta bom senso».
A falta de bom senso é capaz de estragar num instante o que a persistência edifica ao longo de anos!
No fundo, Elbert Hubbard acertou quando escreveu: «É bem difícil descobrir o que gera a felicidade; pobreza e riqueza falharam nisso».
Acontece que os ricos insistem naquilo que os torna infelizes a eles. E naquilo que torna infelizes os outros por culpa deles. Infelicidade atrai infelicidade?
A felicidade não está na posse de bens, nem no lamento pela sua falta.
A felicidade é o que nos faz estar em paz, tendo ou não tendo, possuindo ou não possuindo!
Os japoneses chamam-lhes Senkaku. Os chineses Diaoyu.
São ilhas que ficam entre o Japão e a China.
Não têm gente. Mas podem ter petróleo.
Por causa delas, um conflito está iminente entre aqueles dois países.
É triste!
Hoje, 17 de Setembro, é dia de S. Roberto Belarmino, Sta. Hildegarda, Sto. Alberto de Jerusalém e Impressão das Chagas de S. Francisco.
Um santo e abençoado dia para todos!