Manhã cedo, ainda noite, salta da cama o corpo fatigado, mas fortalecido por uma leveza que lhe vem da alma.
Não é preciso qualquer relógio. O despertador é a fé.
Os pés fazem-se ao caminho e os olhos, apesar do escuro, fixam-se na montanha.
Nestes nove dias (começam hoje), é para a Casa da Mãe que correm muitos dos Seus filhos.
Vão à procura de remédios. Vão ao encontro da paz. Vão abastecer-se de esperança.
O suor cai e as lágrimas escorrem.
Os lábios não falam. Falam os joelhos diante do altar. Falam as mãos em tom de súplica. E fala o sorriso, que, embora timidamente, flutua no rosto.
É um sorriso de gratidão. É um sorriso de alento que tempera muito desalento.
Nestes dias, vamos nós à Casa da Mãe.
Nos outros dias, todos os dias, é a Mãe que vem à nossa casa.
Uma feliz viagem até à Casa da Mãe. A sua casa também!