Durante os próximos dias, o blog não será actualizado.
Estarei em recolhimento.
Muita esperança e paz para todos!
Durante os próximos dias, o blog não será actualizado.
Estarei em recolhimento.
Muita esperança e paz para todos!
Poucas são as vezes em que vou à minha terra natal.Mas sempre que lá volto é como se de lá não tivesse saído.
Está lá o berço em que nasci. Está lá o chão em que cresci. Estão lá muitas pessoas que conheci. E, nesta altura, voltam lá outras pessoas que também foram saindo.
A minha terra, como tantas outras, espraia-se para lá das suas fronteiras.
Ela não vai de Forjães a Porto de Rei, nem de Poçarro às Víduas. Vai de Portugal até à Suíça, passando pela França, pelo Brasil, não faltando uma grande população nas imediações de Lisboa e do Porto.
Há uma vibração que se nota, uma luz que se acende, uma emoção que se solta, qualquer coisa que não se explica, mas que se entende.
Séneca dizia que «ninguém ama a sua terra porque é grande, mas porque é sua».
Não é pelo chão, não é pela paisagem. É por causa daquele chão, daquela paisagem e sobretudo por causa daquela franqueza acolhedora e sempre sorridente que eu amo a minha terra.
É também por causa da Senhora da Guia. Não é o centro geodésico da freguesia, mas é o coração sentimental da população.
Está lá a capela. Está lá o cemitério.
Está já lá, pois, uma grande parte de cada um de nós.Vou lá poucas vezes. Mas, a bem dizer, nunca de lá saí.
Recessão é coisa que não há para Deus. Mesmo quando se cai continua-se a subir desde que subsista a vontade de caminhar.
Até pode existir algum fracasso. O importante é não haver resignação à derrota.
Vicente Lombardi percebeu: «Quem não aceita a derrota está sempre mais perto de vencer»!
Cada vez mais no silêncio.
Cada vez mais à escuta.
Cada vez mais longe de quase tudo.
E cada vez mais próximo do que, realmente, importa: a Verdade e o Bem.
Shri Ramakrishna: «A doença é o preço que a alma paga por ocupar o corpo, como o aluguer que um inquilino paga pelo apartamento onde mora».
Um bom (e elucidativo) termo de comparação!
O segredo do êxito na política está em agir no presente com os olhos no futuro.
Ter horizontes ajuda a ter objectivos.
É por isso que, segundo Jean de la Bruyère, «pensar só no presente é uma fonte de erro em política». É preciso abrir os olhos e encher a alma para lançar as mãos ao trabalho!
Apesar da crise, ainda se gasta muito na «indústria da futilidade».
Esta até pode movimentar populações e ajudar um pouco a economia.
Mas tal investimento bem poderia ser reencaminhado para a solidariedade.
A crise é, pois, um conceito muito fluido. Ela está aí, com força. Mas será que estamos a aprender com ela?
Espero que sim. Mas receio que não.
Ainda há muito dinheiro a circular. E não é para satisfazer as necessidades vitais!
Uma das personalidades mais marcantes do nosso tempo, Óscar Romero, nasceu em Agosto: a 15 de Agosto de 1917.
A sua morte veio cedo. O reconhecimento da sua santidade parece vir tarde.
Mas o seu rasto permanece imperecível.
Deixo aqui um texto que ele escreveu:
Hoje, 15 de Agosto, é dia da Assunção de Nossa Senhora, de Nossa Senhora da Lapa e de S. Tarcísio.
É Dia Santo de Guarda e Feriado Nacional.
Um santo e abençoado dia para todos!