Errar é sinal de humanidade. Admitir o erro é certificado de inteligência.
Alexander Pope reconheceu: «Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem»!
James Joyce bem reparou: «Tudo é caro de mais quando não é necessário».
O problema é que nem sempre sabemos discernir o que é mais necessário.
E nem sempre conseguimos resistir ao que é supérfluo!
Um mestre não é que o que substitui o aluno. É o que o ajuda a ser, a caminhar.
André Gide bem se apercebeu: «Um bom mestre tem sempre esta preocupação: ensinar o aluno a desenvencilhar-se sozinho».
Ensinar não é só ajudar a conhecer. É sobretudo ajudar a ser!
Na Espanha está a passar um «filme» que já vimos em Portugal.
O seu Governo vai repetindo que não quer pedir ajuda. Mas toda a gente sabe que vai ter de pedir a ajuda.
O poder tem uma relação atribulada com a realidade. Para quê negá-la quando ela se mostra tão claramente?
Legislar nem sempre é resolver.
Legislar também pode equivaler a complicar.
O legislador pode depreender que já fez tudo.
Uma legislação pode ser um bloqueio.
Os países mais desenvolvidos primam por uma grande sobriedade neste campo. A Inglaterra, por exemplo, nem uma Constituição escrita possui.
Não digo que se copie o modelo. Mas gostaria que se meditasse no exemplo.
Antes de legislar, olhem para a realidade!
Cesare Beccaria foi muito subtil: «Parece-me absurdo que as leis, que são a expressão da vontade pública, que abominam e punem o homicídio, o cometam elas mesmas e que, para dissuadir o cidadão do assassínio, ordenem um assassínio público».
Muitas vezes, são as leis que desencadeiam dores que levam à morte.
Algumas leis podem não matar. Mas vão matando...
Neste tempo de calor, não é só a Síria que está «a ferro e fogo». É também o Iraque que volta a estar «em brasa».
Só ontem correram ataques em 14 cidades que provocaram mais de cem mortos.
Será um acto isolado? Ou será que a violência está descontrolada?
Não sabemos quem são os autores. Mas sabemos que são as vítimas. Nós!
É a humanidade que está em risco!
Hoje, 24 de Julho, é dia de Sta. Cristina Admirável, Sta. Luísa de Sabóia, S. João Soreth, S. Sarbélio Makhluf, Sta. Maria Mercês, Sta. Teresa, Sta. Maria Pilar e Sta. Maria Ângeles.
Um santo e abençoado dia para todos!