Eis o que afirmou o Duque de Lévis: «A crítica é o imposto que a inveja cobra do mérito».
Diria que nem sempre.
Nem sempre a crítica vem da inveja. Nem sempre a coisa criticada tem mérito. E, mesmo que o tenha, a crítica não obscurece o bem. Até pode incentivá-la a torná-lo melhor.
Hoje, oscilamos entre extremos.
Ora surge uma crítica que mais parece raiva. Ora surge uma estigmatização da crítica que mais parece não tolerar a discordância!
Um aviso de Marcial: «Serás sempre pobre, se és pobre; a fortuna apenas é concedida aos ricos».
De facto, cada vez mais parece ser assim.
Mas há uma fortuna que ninguém tira aos pobres: a da sua simplicidade e humildade!
Um excelente recomendação do Marquês Maricá: «A virtude é o maior e mais eficaz preservativo dos males da vida humana».
A virtude tem de começar cedo. Porque cedo começa também o assédio do mal!
As generalizações são sempre indevidas e, nessa medida, perigosas.
Por exemplo, «para conhecer é preciso experimentar» é uma máxima correcta. Mas tem excepções. Se alguém quiser experimentar o veneno para se pronunciar sobre ele, ficará (irremediavelmente) subjugado pelo resultado.
Há que aprender também com as experiências dos outros. Daí o acerto da imprescritível recomendação de Confúcio: «Cuida de evitar os crimes para que não sejas obrigado a puni-los»!
Hoje, 20 de Julho, é dia de Sto. Apolinário, Sto. Elias, Sta. Margarida, Sto. Aurélio e Sta. Vilgeforte ou Liberata ou Comba.
Um santo e abençoado dia para todos!
Dir-se-ia que as chamas estão a deslocar-se (perigosamente) do interior para o exterior.
O interior permanece frio. O exterior começa a estar insuportavelmente cálido.
Enquanto o coração languidesce, a floresta arde.
Era bom importar algum deste calor para a alma.
Há incêndios a devastar paisagens. Há gelos a demolir vidas.
Um pouco de equilíbrio é necessário.
O exterior precisa de ficar um pouco mais fresco. O interior precisa de ficar um pouco mais quente!