Henri Régnier bem percebeu: «O dinheiro dá tudo o que aos outros parece felicidade».
Muitas vezes, só os próprios (os que têm dinheiro) dão conta de que o dinheiro só oferece aparências e arremedos de felicidade.
A felicidade não está no dinheiro. Também não estará na ausência de dinheiro.
A morada da felicidade é outra. Está no coração, na alma, na esperança!
«É o vencedor moral que mais facilmente morre para vencer».
Hugo Hofmannsthal notou que tudo tem um preço.
Só quem está disposto a tudo perder está em condições de tudo vir a ganhar.
Não há vitória total sem risco total.
O calculismo só dá para defender. E, mesmo assim, sem garantias!
Chesterton: «Os homens que realmente acreditam em si mesmos estão todos em asilos de loucos». Não sei se estão todos. Mas as pessoas que, realmente, fazem algo pela mudança são vistas como loucas.
Vendo bem as coisas, são os loucos que mais chamam loucos aos sensatos.
Quem não acredita em si dificilmente acreditará nos outros. Hoje temos um défice de fé, de acreditar!
Maquiavel mostrou que nenhuma mudança deve impedir outra mudança: «Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança».
Quando uma mudança bloqueia a mudança deixa de ser mudança. Thomas de Lampedusa é que denunciou a mudança que deixa tudo na mesma.
Mudar tem de ser uma força motriz da vida. Só o cume é o descanso. Já o teremos atingido?
O direito acaba sempre por nos levar para os meandros da justiça. Aliás, o direito só faz sentido como alavanca promotora da justiça.
Por estes dias, discute-se muito a igualdade, a equidade, a desigualdade, a imparidade e outros conceitos afins.
Concretamente, questiona-se se o sector público será igual ao sector privado.
Se são iguais, fará sentido tratá-los como se fossem diferentes? Mas se são diferentes, será admissível tratá-los como se fossem iguais?
Hoje, 10 de Julho, é dia de Sta. Verónica Giuliani, Sta. Felicidade e seus Sete Filhos e S. Pacífico.
Um santo e abençoado dia para todos!
