O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 08 de Julho de 2012

 

Deus fala muitas linguagens, inclusive a linguagem do silêncio.
Deus não é silêncio. Mas a fecundidade reveladora de Deus é tal que consegue falar-nos até no silêncio. Ele está presente até quando parece que Se ausenta. A Sua subtileza é o ápice da Sua eloquência.
Deus fala até quando Se cala. A palavra é veículo. O silêncio é fonte.
As ideias vertidas pelas palavras germinam no silêncio. Onde não há silêncio também não há comunicação. Poderá haver ruído oxidante.
Por isso, já no século IV se rezava: «Silêncio, Silêncio, Silêncio, símbolo do Deus eterno e imortal, acolhe-me sob as tuas asas».
Há palavras que pretendem furtar a transcendência do próprio Deus, capturando-O em conceitos demasiado óbvios.
Deus não está ausente das nossas palavras. Mas, muitas vezes, está mais presente na escuta do silêncio.
Fechemos, então, os olhos. Não apenas para dormir. Mas também para meditar. Para acolher!
publicado por Theosfera às 22:22

Cada poder alega dificuldades do passado. Cada poder delega dificuldades para o futuro.
Cada poder transporta uma esperança quando chega. Cada poder delega uma decepção quando parte.
Tem sido sempre assim. Irá ser sempre assim?

publicado por Theosfera às 19:24

Não é preciso muito para conseguir bastante. Em pouco tempo pode dizer-se muito.

Uma homilia não precisa de ser longa para ser boa. Aliás, mostra a experiência que quanto melhor for a preparação, maior será a concisão.

As pessoas gostam de homilias curtas. Para que o aborrecimento não seja longo?

Esta questão é, hoje, tratada por Bento Domingues.

O silêncio é importante. Só espero que não seja defendido quando não há nada para dizer.

O silêncio vale em si mesmo. A palavra vale por si própria.

Palavra e silêncio não se anulam. Alimentam-se. Alimentam-nos!

publicado por Theosfera às 19:23

É ilusão pensar que os mesmos poderão fazer diferente.
É triste quando vemos diferentes fazer o mesmo.
Esperemos que diferentes façam diferente. E que os mesmos se tornem diferentes!

publicado por Theosfera às 19:22

É raro os mesmos atrair-se. Os mesmos sobrepõem-se, controlam-se.

Francis Bacon dera conta: «Há pouca amizade no mundo sobretudo entre pessoas da mesma classe»!

publicado por Theosfera às 19:21

Um profeta, ouvimos na Missa deste Domingo, nunca é bem recebido na sua terra. S. João, falando de Jesus, assinala que Ele veio para o que era Seu e os Seus não O receberam.

No fundo, Jesus não escapa à experiência que fazemos muitas vezes. Sentimos que estamos longe de quem está perto e perto de quem está longe. E, como é óbvio, este «perto» e este «longe» não são magnitudes físicas ou estâncias geográficas.

Os que muito falam de Jesus são, por vezes, os que mais longe estão da Sua mensagem, da Sua simplicidade, do Seu amor pelos pobres. Os maiores bloqueios à doutrina de Cristo são, quase sempre, internos.

Somos convidados a subir as escadas das igrejas. Mas não esqueçamos o apelo de Jesus no momento em que as descermos.

Cristo está no templo. Mas não deixa de estar no tempo. Ele está na rua. De mão estendida. Em carne e osso, às vezes mais em osso que carne. Jesus grita no clamor dos pobres!

Um profeta está no meio de vós. Um profeta não é um simples mestre, nem um mero explicador. Um profeta é alguém que interpela, incomoda e, mesmo assim, não recua nem tem medo.

Não é que tenha força. Um profeta até pode sentir-se fraco. Mas, refere S. Paulo, «basta a graça de Cristo».

Um cristão não pode estar à espera de seguranças.

Um cristão é um aventureiro da esperança e um peregrino da verdade!
publicado por Theosfera às 19:17

Espantados continuamos todos nós, Senhor.

Estamos cheios de espanto como as pessoas do Teu tempo.

 

Estamos cheios de espanto conTigo,

com a Tua Palavra, com o Teu amor,

com os Teus milagres.

 

Tu, Senhor, nunca deixas de nos espantar.

Nunca deixas de nos surpreender.

 

É claro que continua a haver quem não aceite,

quem não adira, quem não reconheça a luz que vem de Ti.

 

«Um profeta só é desprezado na sua terra».

Muitas vezes, são os mais próximos que mais se afastam

e são os mais afastados que mais se aproximam.

 

Tu, Senhor, estás admirado com a falta de fé dos Teus contemporâneos.

Não deixes, por isso, que a nossa fé vacile,

que a nossa fé esmoreça.

 

Nós somos fracos e pequenos.

mas, com diz S. Paulo, é «quando nos sentimos fracos, que somos mais fortes».

 

É nessa altura de fraqueza que mais sensíveis somos à força de que vem de Ti.

É uma força que não esmaga, mas fortalece,

que não asfixia, mas liberta.

 

Tu, Senhor, és o profeta definitivo que está no meio de nós.

Desinstala-nos do nosso egoísmo, da nossa falsidade, da nossa superficialidade.

 

«Os nossos olhos estão postos em Ti, Senhor».

Sabemos que os Teus (divinos) olhos estão sempre postos em nós.

 

Obrigado, Senhor, pela Tua presença,

pela Tua interpelação,

pela Tua permanente dádiva e pelo Teu infinito amor.

 

Liberta-nos, Senhor, do orgulho,

da auto-suficiência e da falta de solidariedade.

 

Que nós imitemos a Tua proximidade com os simples.

Ensina-nos, Senhor, a ser simples, puros e humildes.

 

Obrigado, Senhor, por tanto.

Obrigado, Senhor, por tudo.

 

Obrigado por seres o nosso descanso,

a nossa confidência e e nossa paz.

 

Leva-nos para Ti.

Que fiquemos sempre conTigo,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:45

Hoje, 08 de Julho, XIV Domingo do Tempo Comum, é dia de S. Grégório Grassi, S. Francisco Fogolla, Sto. António Fantosati e Mártires Abraamitas.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 07:09

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