Na próxima quarta-feira, vamos ter uma «cimeira ibérica» nas meias-finais do Campeonato da Europa.
Na próxima quarta-feira, vamos ter uma «cimeira ibérica» nas meias-finais do Campeonato da Europa.
Voltaire tem um conselho precioso: «Ama a verdade, mas perdoa o erro».
Esta máxima parece replicar uma recomendação, igualmente luminosa, de Sto. Agostinho, que exortava a que se condenasse o erro, mas que se poupasse o homem que erra.
Todos erramos. A começar pelos que presumem que nunca erram!
Neste tempo de leituras apressadas, Italo Calvino oferece-nos uma advertência fundamental: «Um clássico é um livro que nunca acaba de dizer o que tem para dizer».
Há textos que, parecendo muito antigos, encerram sempre novidades.
O bom nunca envilece. Mesmo quando envelhece!
E eis-nos, de repente, a regredir aos anos 30, 40 ou 50 do século passado.
Factos que os nossos pais reportavam estão a ressurgir.
Há quem esteja à procura de trabalho: não a troco de um salário, mas apenas a troco de comida. Penosa a situação a que chegámos. Já há quem trabalhe para comer. Já há quem não consiga comer para trabalhar. Nem para viver!
A prevenção é o melhor certificado da sabedoria. Quem pensa que tudo sabe arrisca-se a ter amargas desilusões.
A sabedoria não vem só do talento. Vem sobretudo do trabalho, da escuta e da humilde procura.
La Rochefoucauld já tinha dito: «A maneira mais segura de se ser enganado é julgar-se mais esperto do que os outros»!
Devemos a Justiniano um princípio que os manuais recolhem, mas que a prática nem sempre sufraga: «Quod omnes tangit ab omnibus approbetur».
Ou seja, «o que diz respeito a todos por todos deve ser aprovado».
No entanto, a experiência mostra que o que diz respeito a todos é decidido por poucos. E sofrido por muitos!
É natural que também fale (ou, neste caso, escreva) por experiência própria.
Mas é indiscutível que Ferreira Leite é pertinente no que constata: «Os impostos são a solução para muitos problemas na mesma proporção em que se transformam na causa de muitos deles».
Porquê, então, insistir naquilo que, comprovadamente, está a desencadear uma miríade de problemas?
Hoje, 23 de Junho, é dia dos Mártires de Nicomédia e de S. Bento Menni.
De manhã pode celebrar-se a Missa votiva de Nossa Senhora em dia de sábado. À tarde, a Missa é da Vigília da Solenidade do Nascimento de S. João Baptista.
Um santo e abençoado dia para todos!
A idade não é, necessariamente, sintoma de decadência. Pode ser, deve ser, factor de crescimento, de maturidade.
Na lei das compensações, há, sem dúvida, algo que se perde com os anos. Mas há também muito que se ganha com o tempo.
Já Platão exemplificava: «Quando a visão física declina, a visão espiritual melhora».
É por isso que, como notava Emily Dickinson, «não nos tornamos velhos com os anos, mas mais novos com os dias»!