Ninguém vence quando se resigna a ser o que é.
Só vence quem se dispõe a ser mais.
Viver é ultrapassar-se. Vencer é (sempre) superar-se.
Goethe avisou: «Quem supera vence»!
Ninguém vence quando se resigna a ser o que é.
Só vence quem se dispõe a ser mais.
Viver é ultrapassar-se. Vencer é (sempre) superar-se.
Goethe avisou: «Quem supera vence»!
Marie Sévigné asseverou: «A amizade torna-se mais forte quando os interesses são comuns».
Concordo. Mas também não discordo de Miguel de Unamuno: «Nada nos une tanto como as nossas discordâncias».
A amizade, quando é funda, inclui o que é comum. Mas não exclui o que é diferente!
Começa a generalizar-se a ideia, entre a comunidade intelectual, de que é o caos que domina o mundo.
O acontecimento-símbolo deste domínio do caos é o Iraque.
Havia uma desordem. Houve uma intervenção militar internacional. Vários anos e muitas mortes depois, a desordem persiste.
A era dos extremos, de que falava Eric Hobsban, mantém-se. Só que os extremos são, muitas vezes, indiscerníveis e não facilmente identificáveis.
Eles andam por toda a parte e rebentam em qualquer sítio. A começar pelo coração humano!
O mundo está focado na crise financeira, que é preocupante. Mas o mesmo mundo tende a esquecer a crise ecológica, que é grave.
A resolução da primeira é importante. Mas a superação da segunda é urgente.
O dinheiro falta. Mas há recursos da natureza que também se esgotam.
Só a volúpia de alguns seres humanos parece não ter fim!
O Estado tem dívidas para com as concessionárias das auto-estradas.
Para as saldar, introduziu portagens.
Acontece que o cidadão começou a afastar-se dessas vias.
As receitas são baixas. As dívidas subsistem.
Estamos mesmo a ver. Mais impostos hão-de vir.
Se não pagamos quando circulamos, não deixaremos de pagar quando trabalhamos!
Hoje, 13 de Junho, é dia de Sto. António e S. Fândila. Refira-se que Sto. António, que nasceu Fernando, é conhecido como sendo de Lisboa (onde viu a luz do dia) e de Pádua (onde viria a consumar a sua itinerância terrena).
Começou por ser Cónego Regrante de Sto. Agostinho vindo a aderir à Ordem Franciscana. Notabilizou-se como pregador e taumaturgo.
Um santo e abençoado dia para todos!
Hoje é dia de Sto. António. Homem de palavra intrépida e de uma conduta impoluta, posiciona-se como astro maior do firmamento da pregação com substância e sentido.
«Cessem as palavras e falem as obras. De palavras estamos cheios, de obras vazios».
Olhemos para a conduta deste Homem.
Deixemo-nos interpelar pela palavra da sua vida. Que foi tão eloquente como a palavra dos seus lábios.
«Vejo um ramo de amendoeira e outras palavras em flor».
Três belos textos reunidos num só livro. Para ler. Para percorrer. Para mastigar. Para abraçar na esperança e projectar na fé.
Um precioso contributo da autoria do senhor D. António Couto, Bispo de Lamego.
A edição (acabada de sair) é da «Paulus».