«Não há mestre que não possa ser aluno».
Gracián y Morales tem razão.
O mestre é o que nunca deixa de ser aluno.
Só sabe ensinar quem nunca deixa de aprender!
«Não há mestre que não possa ser aluno».
Gracián y Morales tem razão.
O mestre é o que nunca deixa de ser aluno.
Só sabe ensinar quem nunca deixa de aprender!
Albert Guinon escreveu: «As pessoas que não suportam ficar sozinhas são, geralmente, a pior companhia».
Na solidão fermenta um mistério que é sempre bom acolher!
Uma frase de Bismark que mantém plena (e flagrante) actualidade: «Um grande estado não pode ser governado com base nas opiniões de um partido».
Antes os contributos de vários partidos que as disputas entre facções de um mesmo partido.
Raymond Aron exarou o essencial quando escreveu que «a democracia é obra comum de partidos rivais».
A rivalidade não pode impedir a confluência e pode fomentar o desenvolvimento.
Entre partidos diferentes é possível haver convergência. Já dentro do mesmo partido é frequente surgirem inimizades.
Todos são necessários para tudo!
Agradar é o supremo desígnio de muita gente. E, para tal, não falta quem se desdobre.
Há, de facto, quem consiga ter muitas linguagens, muitas caras e até muitas personalidades.
La Rochefoucauld avisou que «não podemos agradar durante muito tempo quando temos apenas uma espécie de espírito».
Haverá quem consiga a proeza da multiplicação de espíritos? Não escasseia quem, pelo menos, intente a multiplicação de aparências.
O agrado geral nem sempre é um bom sintoma de autenticidade.
A unanimidade não é grande alicerce da verdade!
Do futebol o que se retém, habitualmente, são os golos, os resultados e os títulos.
Mas o espectador, que faz uma implacável cobrança, quer mais. Também quer arte.
É por isso que o Brasil de outros tempos seduzia. É por isso que o Barcelona destes tempos cativa.
Entre as épocas do Sporting que mais recordo não se encontram, curiosamente, as que ganharam campeonatos.
Estão duas em que, não ganhando, a equipa jogava como um coral: com harmonia, com arte.
À sua frente estiveram Mirko Jozik e José Peseiro.
A falta de paciência levou a que tivessem de sair.
Palpita-me que o Sp. de Braga, que já é grande, se vai tornar ainda maior.
José Peseiro vai fazer soprar torrentes de arte pelos estádios do país e da Europa!
Hoje, 05 de Junho, é dia de S. Bonifácio e S. Doroteu, o Moço.
Refira-se que S. Bonifácio era inglês e foi o grande cristianizador da Alemanha.
Fez suas as (fortes) palavras de S. Gregório, apelando aos pastores para não serem «cães mudos nem sentinelas silenciosas».
O silêncio da escuta tem de desaguar na palavra corajosa e habitada pela esperança.
Um santo e abençoado dia para todos!
Habitualmente, estas efemérides assinalam aquilo que está em causa.
O Dia Mundial do Ambiente chama a atenção para o nosso (des)cuidado para com a natureza.
Nos últimos tempos, tem havido sobejos intentos de uma Teologia ecológica.
A partir da criação, há elementos de sobra para um crente se empenhar activamente na promoção de uma cultura de respeito para com a totalidade da obra de Deus.
Jürgen Moltmann, por exemplo, mobiliza-nos para a urgência de uma ética da reconciliação com Deus, com os homens e com a criação.
Haja em vista, desde logo, uma evidência: por cada vitória do Homem contra a natureza, surge uma revolta da natureza contra o Homem.
É que Deus perdoa sempre, o Homem perdoa às vezes, mas a natureza não perdoa nunca.
Ela sente-se. Estrebucha. Estremece. E revolta-se.
Saibamos, pois, respeitá-la e promovamos um ambiente são, harmonioso, sereno e pacificante.