Estar só não é necessariamente uma recusa do outro.
Estar só pode ser uma necessidade de sermos nós.
E só sendo nós em nós nos poderemos abrir aos outros. À solidão dos outros - quem sabe?
Quem nunca se centra dificilmente se abre.
Uma pessoa descentrada não se apercebe do outro em si nem de si no outro.
Mas, no limite, se não compreendemos a solidão, respeitemo-la. A liberdade é como um coro em que há muitas vozes...