Brabant escreveu: «Calar-se é a única sabedoria».
Não diria a única, mas, por vezes, é a maior.
No fundo, a palavra é uma tentativa de fazer ecoar o que se capta pelo silêncio e que, em si mesmo, é inverbalizável.
Hoje, vive-se numa espiral de incontinência verbal.
Há que ter moderação. Mas, atendendo ao rumo que a vida tem tomado, calar pode ser uma terapia importante!