O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 23 de Abril de 2012

Mais de seis milhões de franceses votaram, ontem mesmo, em Marine Le Pen.

Este é, para mim, o dado mais saliente das eleições presidenciais.

É muita gente a optar por ideias culturalmente primárias e politicamente perigosas.

Irá Sarkozy radicalizar (ainda mais) o seu discurso para captar este eleitorado? E que irá fazer Le Pen?

Embora ninguém seja proprietário dos votos alheios, não estará no fundo à espera de uma vitória de Hollande?

Por um lado, a rejeição de Sarkozy parece um dado adquirido. Por outro lado, com uma política mais moderada e aberta, os ideais extremistas sempre poderão crescer.

Dia 6 de Maio, estará em causa muito mais que a simples escolha de um presidente!

publicado por Theosfera às 10:07


Dizem que o tempo político é curto. E, verdade seja dita, o tempo da nossa vida também não é muito mais longo.

Apesar disso, sempre é possível aprender com aquilo que dimana da experiência.

Olhando para a História e para a nossa existência, verificamos que é difícil haver derrotas eternas e vitórias totais.

A longo prazo (às vezes, a curto prazo), as vitórias dão lugar a derrotas e as derrotas dão lugar a vitórias.

Há derrotados que acabam por triunfar. E há vencedores que acabam por perder.

Simone de Beauvoir apercebeu-se disto: «Se vivermos muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas»!

publicado por Theosfera às 10:05





  • Dia Mundial do Livro. Leia um. Continue a escrever um: o livro da sua vida. Hoje, é mais uma página!




publicado por Theosfera às 06:46


Faz (so)rir, mas é verdade o que disse José Diogo Quintela.

Há 30 anos um casal partilhava o carro, a televisão e o telefone.

Hoje em dia (e apesar da crise, diria eu), cada um tem um carro, uma televisão e um telefone só para si.

E, como se isso mão bastasse, o Estado social também está contaminado pelo individualismo: cada um tem um pensionista só para si.

Em 1982, por cada reformado descontavam quatro contribuintes. «Hoje é só um. A minha geração é tão egoísta que nem um velhinho sabe partilhar»!

publicado por Theosfera às 00:19

Há beira dos quarenta, Abril volta a ser notícia. Não tanto como esperança, mas talvez mais como nostalgia.

Não faltam louvores a Abril. Abril merece mais Abril. Abril merece sempre Abril.

Os cravos ainda não fizeram florir plenamente a justiça.

Há quem pretenda fazer murchar Abril. E não faltam até doutas autoridades a apoucar Abril. Por via do Acordo Ortográfico, querem reduzir Abril a caixa baixa.

Mas Abril nunca será minúsculo. Abril não pode ser abril.

Ao menos deixem Abril ser sempre Abril!

publicado por Theosfera às 00:15

Mons. Eduardo António Russo foi um homem de dedicação extrema e generosidade ilimitada.

 

Quanto aos problemas, a sua grande preocupação era: evitá-los, enfrentá-los e resolvê-los.

 

Procurou sempre amortecer ânimos mais exaltados.

 

Apesar da idade, nunca regateou esforços, trabalhando até ao último dia e entregando-se até ao derradeiro instante.

 

No trato com os sacerdotes era afável, recto e verdadeiro. Teve como objectivo prioritário ajudá-los na sua acção pastoral e auxiliá-los nas mais diversas questões que lhes surgiam.

 

Devoto de Nossa Senhora dos Remédios, foi d’Ela um fiel servidor. O serviço como Juiz da Irmandade entusiasmava-o e mobilizava-o por dentro e por fora.

 

Morreu há cinco anos.

 

Mantinha um bom relacionamento com toda a gente. Era de Soutelo por nascimento, tornou-se lamecense por adopção.

 

Sentiremos muito a sua falta. Sentiremos sempre a sua intercessão.

publicado por Theosfera às 00:00

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