O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 17 de Abril de 2012
Muito se fala dos idosos assaltados, agredidos e, não raramente, seviciados e mortos.

Quase todos estão sós.

Existe uma quantificação neste capítulo. Há cerca de 400 mil idosos que vivem sós.

Mas, além dos que estão fisicamente sós, há os que estão afectivamente sós.

Podem viver ao pé de outras pessoas em casas ou em lares. Mas, em não poucos casos, é como se estivessem sós.

Muitas vezes, são ofendidos e não bem tratados.

A solidão afectiva não dói menos que a outra!
publicado por Theosfera às 13:20

Todos somos dependentes dos começos. Muita coisa se altera no percurso, mas o que vem dos inícios permanece.

Veja-se o caso de um jovem chamado Afonso Henriques. O seu empenho em fazer um reino de um simples condado levou-o, contra tudo e contra todos (há quem diga que contra a própria mãe!), a criar uma entidade que, nove séculos depois, ainda se mantém: Portugal!

Transponhamos, «mutatis mutandis», esta situação para o que se passa na vida de uma pessoa.

Quando não se respeita a autoridade primigénia, a dos pais, é muito difícil haver respeito pelas restantes autoridades.

Se uma decisão do século XII se prolonga no século XXI, como é que um hábito dos primeiros anos não se há-de prolongar pelos restantes 60, 70 ou 80 anos?
publicado por Theosfera às 11:28


Uma grande verdade enunciada por Jaime Balmes: «Quando o poder dirige a sua mira para o bem pessoal de quem o exerce, já degenerou em tirania»!

O interesse obscurece a missão!

publicado por Theosfera às 11:06


Creio no que disse Molière: «A escola da experiência é a mais educativa»!

publicado por Theosfera às 11:05


«O que não aconteceu nunca esteve para acontecer. E o que aconteceu nunca esteve para não acontecer».

Que terá levado Teixeira de Pascoaes a escrever isto?

Há tanta coisa que esteve mesmo à beira de acontecer!

publicado por Theosfera às 11:04


Na vida, há muita coisa que não sabemos se resulta.

Mas há também muita coisa que sabemos que não resulta. Por exemplo, a austeridade.

Não é preciso que qualquer especialista se pronuncie. Basta escutar a voz da experiência.

Eurico Figueiredo e Fernando Condesso limitam-se, pois, a fazer ecoar o óbvio: «A maneira como estamos a resolver a crise é aquela que sempre falhou: austeridade, mais austeridade. Esta situação, intolerável, não nos ajudará a pagar a dívida, mas sim a endividarmo-nos ainda mais»!

publicado por Theosfera às 11:03


Ele chorou, mas não de arrependimento.

Andres Breivik chourou de raiva e de propaganda no início do julgamento.

Diz que agiu em legítima defesa.

Achou que, ao matar 69 pessoas, estava a defender a Noruega da investida do multiculturalismo.

Isto acontece no continente que se considera hipercivilizado!

publicado por Theosfera às 11:02

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