O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 02 de Abril de 2012

João Paulo II foi um mestre enquanto pai.
Bento XVI é um pai enquanto mestre.

João Paulo II foi um místico que transmitia paz.
Bento XVI é um estudioso que irradia saber.

João Paulo II tinha gestos firmes.
Bento XVI tem ideias fortes.

João Paulo II deu amplos passos.
Bento XVI vai emitindo abundantes sinais.

João Paulo II foi a toda a parte.
Bento XVI está em todo o lado.

João Paulo II fez teologia na missão.
Bento XVI faz missão na teologia.

João Paulo II tinha um enorme amor à fé.
Bento XVI mostra ter uma imensa fé no amor.

João Paulo II falava bem.
Bento XVI fala claro.

João Paulo II deixou o mundo diferente.
Bento XVI não deixa ninguém indiferente.

Não há, pois, contradição, mas complementaridade.
É o mesmo Espírito que sopra
e a mesma Igreja que caminha
ao encontro do Homem!

publicado por Theosfera às 11:13


O óbvio mais esquecido enunciado por Aristóteles: «Realizando coisas justas, tornamo-nos justos, realizando coisas moderadas, tornamo-nos moderados, fazendo coisas corajosas, tornamo-nos corajosos».

É o agir que certifica o ser!

publicado por Theosfera às 10:40


«Aquele que não tem confiança nos outros, não lhes pode ganhar a confiança».

Lao-Tsé aponta o investimento mais arriscado, mas também o mais inevitável!

Na confiança é arriscado viver. Mas sem confiança é impossível existir!

publicado por Theosfera às 10:39


O pensamento é necessário. Mas o sonho é decisivo.

O pensamento ajuda a compreender a realidade. O sonho permite transformá-la.

Victor Hugo afirmou: «Julgar-se-ia bem mais correctamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa»!

publicado por Theosfera às 10:39


Nos meandros miasmáticos da nossa actualidade, há questões políticos de base e problemas cívicos de fundo.

Sofremos rudememte as inclemências da austeridade.

Mas quando aconteceu o desperdício, o endividamento excessivo em obras faraónicas, que vozes se fizeram ouvir?

Algumas, sem dúvida. Mas depressa foram apodadas de «velhos do Restelo».

Achávamos que o desenvolvimento era irreversível.

Agora vai ser ainda mais doloroso.

As manifestações também deviam ser feitas em épocas de prosperidade!

publicado por Theosfera às 10:37


A extensão da vida está a aumentar cada vez mais. A qualidade de vida, porém, não tem crescido.

Há quase duas mil pessoas com mais de cem anos.

Eis um bom indicador a reclamar por mais cuidado, mais atenção, mais solidariedade.

O ser humano merece apoio desde o instante inicial até ao momento final!

publicado por Theosfera às 10:34

Esta é uma semana que reclama, sobretudo, interioridade, recolhimento.

 

Há uma densidade muito grande e um apelo muito fundo que nenhuma palavra conseguirá descrever.

 

O que nos é oferecido não pertence ao enigma, mas pertence ao mistério.

 

Isto significa que o quadro que nos surge não é inatingível, mas também não é manipulável.

 

Esta é, porém, a tentação, o peirasmós de sempre.

 

O Cristianismo deve ser a única religião em que o Fundador é um mártir e morre como um abandonado.

 

A Sua proximidade com Deus não impede que experimente toda a amargura do drama humano.

 

Divino, a partir de Cristo, não é, pois, a distância ontologicamente intransponível entre Deus e o Homem. Divino não é tanto o poder infinito, a imortalidade ou a imutabilidade.

 

Divina é esta humanidade sem freio, é esta franqueza sem constrangimentos, é este amor sem vacilação, é esta entrega sem limites.

 

Não é quando nos distanciamos do humano que nos aproximamos de Deus. É quando aterramos na sua maior profundidade que tocamos o divino.

 

Para Deus sobe-se descendo. Foi das profundidades da terra que Jesus irrompeu para Deus.

 

Há atitudes que se atribuem a Deus que são demasiado humanas. Não passam de projecções. O castigo, a vingança e uma justiça sem misericórdia não honram a transcendência. São excessivamente imanentes.

 

Já o humano tão puramente humano (tão inteiramente humano!) de Jesus é uma respiração divina, um enclave da eternidade pelas inclementes estradas do tempo.

 

O desfecho de toda esta meditação não pode ser apenas o anúncio. A Páscoa não é só para proclamar. É, acima de tudo, uma oportunidade para melhor viver.

 

Há um convite que fica. O caminho de Jesus não é tanto para ser explicado. É, sem dúvida, para ser conhecido. E é tão fascinante conhecer Jesus. O mais aliciante, contudo, é procurar viver.

 

Jesus é uma lição sem fim. Lição que não vem de qualquer cátedra, mas que tem a argamassa de uma vida tão humanamente cheia.

 

Haverá algo mais divino que esta humanidade de Jesus?

publicado por Theosfera às 10:14

João Paulo II deixou-nos há sete anos.

João Paulo II continua connosco.

publicado por Theosfera às 09:57


É intrigante verificar que o Evangelho, quando fala do acto de Judas, usa não o verbo trair (prodotês), mas entregar (paradidonai).

Trata-se do mesmo verbo atribuído a Jesus e ao Pai!

Tudo neste homem é obscuro.

O seu apelido, Iscariotes, evocará a sua proveniência: provavelmente uma aldeia chamada Kerioth. Não se sabe, porém, onde fica.

Talvez Iscariotes tenha que ver com sicarius, que indica um grupo terrorista que, no século I, actuava na Palestina.

Não há certezas, contudo. O Evangelho diz que ele se arrependeu e se terá enforcado.

publicado por Theosfera às 06:18


«E depois, morrer não é nada, é terminar de nascer».

É mesmo assim. Bergerac tem razão. Só na morte (re)nascemos!

publicado por Theosfera às 06:17


Há quem esteja a morrer mais depressa.

Há quem não tenha acesso a tratamentos. Os doentes oncológicos estão a encontrar dificuldades nos transportes.

Eu não sei como se faz. Tenho, porém, obrigação de saber como não se faz.

Uma política tem de ter rigor. Mas tem também de ter prioridade.

E o Homem é a prioridade de uma política que se queira decente e humanizadora!

publicado por Theosfera às 06:15


Será que já nos apercebemos de que, como lembra subtilmente Timothy Radcliffe, o primeiro cristão a ir para o céu foi um ladrão?

É claro que, desde o princípio, não foi fácil aceitar isto. Segundo um poema siríaco muito antigo, houve um anjo que tentou impedir que o bom ladrão entrasse no céu!

Só que Aquele que veio chamar os pecadores (cf. Mc 2, 17) não iria deixar ninguém de lado, muito menos «aqueles cujas vidas são um caos».

A virtude não é a ausência de falhas nem a isenção de erros. Ela assenta num esforço de autocrítica. E configura uma permanente tentativa de superação.

A virtude não exclui a falha. Inclui, sim, o recomeço após todas as falhas.

publicado por Theosfera às 06:14

mais sobre mim
pesquisar
 
Abril 2012
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6
7

8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro