Calou-se há oito anos a voz de uma mulher superior, que primava pela correcção, brilhava pela inteligência e pontuava a sua conduta pelo inconformismo.
Maria de Lourdes Pintasilgo era patriota, mas foi, muitas vezes, vista como apátrida.
A sua fasquia era demasiado alta para a nossa mediania.
Hoje, vai ser lançado um livro que compendia o essencial do seu pensamento.
Aí se pode ser como já se demarcava das teses de um mercado auto-regulado. É que o mercado é «míope».
É necessária a intervenção pública, é fundamental a ética. Esta não pode ser aferida «pelos valores médios».
A ética não pode vir apenas depois dos acontecimentos. A ética não pode «ser a construção da história pelos vitoriosos».
No título da obra está quase tudo: «Para um novo paradigma: um mundo assente no cuidado»!