O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 14 de Janeiro de 2012
O encontro com Deus não é, longe disso, um desencontro connosco.
Tudo pode acontecer enquanto se reza.
Podemos tossir. Podemos sorrir. Podemos chorar. Podemos sentir. E até podemos dormir.
Foi o que aconteceu a Samuel, que foi possuído pelo sono no templo. E foi o que sucedeu a Tomás de Aquino, que chegava a adormecer enquanto orava.
Não nos ausentamos de nós quando nos tornamos presentes a Deus. Os nossos sentidos até vibram mais!
publicado por Theosfera às 23:05

É bom procurar Deus. Mas também é importante deixar-se encontrar por Ele.
Nós somos peregrinos de Deus.Mas Deus também é peregrino de nós.
É necessário escutá-Lo na Palavra. Mas é fundamental que O escutemos no silêncio da (nossa) consciência.
Deus está em ti. Tu és um santuário. És teóforo. Transportas Deus. Tu és n'Ele. Ele é em Ti. Contigo. E (sempre) por ti.
publicado por Theosfera às 23:03

Cada ser humano é muito melhor do que aquilo que, por vezes, mostra e que, muitas vezes, diz.
Não raramente, o maior adversário de nós mesmos somos nós próprios!
publicado por Theosfera às 23:02

Deus nunca desiste de nós. Até quando dormimos, Ele vem ao nosso encontro.
É por isso que devemos estar sempre atentos. Até quando dormimos!
O caso de Samuel não é episódico. É referencial. Deus é amavelmente insistente!
publicado por Theosfera às 23:01

Todos nós já passámos, na vida, por aquelas situações em que tivemos de dizer palavras de circunstância.
Trata-se de palavras que não sentimos, mas lá fomos dizendo por causa desse argumento (aparentemente) irresistível: porque «tem de ser»!
Mas a mesma vida também nos mostra que tudo isso é frágil. O que «tem de ser» não é a conveniência nem a etiqueta.
A única coisa que «tem de ser» é a autenticidade. Encenar é para os palcos! Devia ser só para os palcos...
publicado por Theosfera às 22:58

Num tempo sem mestres, talvez as crises possam ser os grandes mestres.
Tolentino de Mendonça viu bem, uma vez mais, o essencial do que está a acontecer!
publicado por Theosfera às 11:52

William Shakeaspeare parece ter descrito, há séculos, a vertigem que estamos a atravessar: «O justo é injusto e o injusto é justo e juntos pairam no nevoeiro do ar pestilento».
publicado por Theosfera às 11:52

Miguel Esteves Cardoso, sociólogo de formação, coloca o momento que vivemos num patamar determinista.
Para ele, a corrupção é uma pandemia, uma fatalidade. «Favorecemos sempre os próximos».
Assim tem sido sempre. Assim terá de ser para sempre?
publicado por Theosfera às 11:51

Tudo tem um prazo de validade curto. O tempo é cruelmente devorador. Então, o poder desgasta enormemente.
Dá, por isso, que pensar a veneração genuína que os ingleses têm pela monarquia. O afecto reverencial com que falam da rainha Isabel II é um sintoma.
Ela reina há 60 anos! É claro que o seu poder é meramente simbólico. Mesmo assim, esta resistência ao desgaste diz muito da soberana e muito do seu povo.
Segredo? Talvez não falar demasiado...
publicado por Theosfera às 11:50

Vasco Pulido Valente tem conhecimentos largos e não consta que tenha memória curta.
Resume tudo numa frase crua: «Não me lembro de um único primeiro-ministro que não tenha prometido não empregar a sua clientela, como não conheço nenhum primeiro-ministro que não acabasse por a empregar».
Até acredito que as pessoas estejam convictas nos seus propósitos. Mas a pressão é tanta que a fadiga aperta.
E perante a fadiga tudo cai. Até as convicções!
publicado por Theosfera às 11:49

O espectro partidário onde se situa o campo de recrutamento das nomeações é demasiado estreito para ser uma coincidência.
Isto significa que daqui a uns tempos, aquando da mudança de ciclo político, haverá outras nomeações e novos nomeados.
É este o princípio que todos incorporam. Parece um ritual a que muitos se habituaram: nomeações em série, protestos em catadupa.
Nada muda. Nem as promessas de mudança. Até poderemos estar em presença de gente muito competente. Mas custa a acreditar que tenha sido a competência o critério seguido!
publicado por Theosfera às 11:48

«O aperfeiçoamento da Humanidade depende do aperfeiçoamento de cada um dos indivíduos que a formam. Enquanto as partes não forem boas, o todo não pode ser bom. Os homens, na sua maioria, são ainda maus e é por isso que a sociedade enferma de tantos males. Não foi a sociedade que fez os homens; foram os homens que fizeram a sociedade. Quando os homens se tornarem bons, a sociedade tornar-se-á boa, sejam quais forem as bases políticas e económicas em que ela assente. Dizia um bispo francês que preferia um bom muçulmano a um mau cristão. Assim deve ser. As instituições aparecem com as virtudes ou com os defeitos dos homens que as representam».
Assim escreveu (pertinente e magnificamente) Teixeira de Pascoaes.
publicado por Theosfera às 11:47

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Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
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