É o nosso um tempo de tempestades. Estamos no meio de mais uma tempestade vede verbal.
De qualquer assunto fazemos não uma discussão, mas uma gritaria.
Em causa não estão ideias (nem, muito menos, ideais), mas a vida das pessoas. Ainda por cima, a vida privada.
De vez em quando surgem notícias acerca da pertença de determinadas figuras a sociedades ditas secretas.
Já se deu o caso de descendentes de algumas dessas figuras, entretanto falecidas, virem desmentir a referida pertença.
Não me parece que esta volúpia pela vida privada sirva à transparência.
O debate público deve primar por um meridiano elementar de coerência. Deve cingir-se ao que é público. E já é bastante!