O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 03 de Janeiro de 2012
Há sempre qualquer coisa de grande nas pessoas simples.
Crescemos sempre junto dos mais pequenos, dos mais humildes e pobres.
O interior de cada pessoa é o santuário onde melhor aspiramos a respiração divina!
publicado por Theosfera às 16:42

Ninguém é profeta na sua terra. E parece que ninguém é senhor no seu tempo.
Os políticos actuais são contestados. Mas os políticos antigos, hoje venerados, como eram tratados no seu tempo?
E como serão apreciados os actuais daqui a uns tempos?
Isto também mostra que o grau de exigência já foi grande. E, depois, basta olhar para o discurso e para as obras.
Um ar de decadência percorre o firmamento dos nossos dias!
publicado por Theosfera às 16:41

As atenções do país voltam-se para as acções do Presidente e para as intervenções de um dos seus antigos presidentes.
Mas Portugal não se reduz apenas a Cavaco Silva e a Mário Soares.
Ramalho Eanes e Jorge Sampaio também ocuparam a presidência. Este último concedeu uma notável entrevista ao «Expresso», onde exibe uma notável lucidez sobre questões prementes.
É bom estar atento à voz dos nossos senadores.
O trabalho de Sampaio na Aliança das Civilizações, embora pouco mediatizado, merece apreço!
publicado por Theosfera às 16:40

Não foi só La Palisse a deter o exclusivo das «lapalissadas».
Depois dele, os lugares-comuns abundam. E, antes dele, também não faltavam.
Maquiavel recorda que «o que tem começo tem fim». Também se poderia dizer que «o que tem fim tem começo».
Ainda assim, o mais óbvio precisa de ser lembrado.
Por vezes, há quem se comporte como se fosse dono do mundo. E como se durasse para sempre.
A humildade é uma preciosa torrente de lucidez!
publicado por Theosfera às 16:39

Podem contar com os pais e não com o país.
A diferença é pequena. Está no acento. Mas é uma diferença fundamental.
Clara Ferreira Alves dá conta dela na sua última crónica.
O país diz aos pais para investirem nos filhos. Mas, depois de formados, o país não os acolhe.
Só os pais lhes conseguem valer.
publicado por Theosfera às 16:38

Cínico, sentenciou Oscar Wilde, é o que não sabe o valor de nada, mas o preço de tudo.
Ninguém pode dizer que alguns empresários ignoram os valores. Mas é normal depreender que eles saibam o preço de tudo.
E é natural que se antecipem cenários. Se alguém pensa fazer investimento noutro país e suspeita que os lucros serão tributados nesse país e no seu país, é previsível que procurem alternativas.
Os impostos pagos por esta empresa fazem falta a Portugal. Provavelmente, vão pagar o mesmo na Holanda.
Ninguém muda para pagar mais. Mas o anúncio de subida de impostos dá nisto!
publicado por Theosfera às 16:36

O bem e o mal actuam no mesmo palco: o ser humano.
É por isso que ninguém pode dar nada por garantido. Ou presumir que é imune a todo e qualquer assédio do mal.
Os ingleses dizem que Deus está no pormenor. Mas também sói dizer-se que o diabo está nos detalhes.
E Lutero foi perspicaz quando escreveu: «Onde Deus construiu uma igreja, o demónio edificou também uma capela».
Só pelo caminho da humildade é que estaremos em condições de evitar o mal. «Sem Mim, assegurou Jesus, nada podeis fazer» (Jo 15, 5).
publicado por Theosfera às 16:35

«As acções dos homens são os melhores intérpretes dos seus pensamentos».
Eis o que disse Joyce.
Como diziam os antigos, o agir segue o ser.
Nada como um bom coração para dar conta de uma brilhante inteligência.
publicado por Theosfera às 16:34

«Um banco é um lugar que te empresta dinheiro se conseguires provar que não necessitas dele».
Foi o que disse Hope. E, de facto, assim parece.
Supostamente quem não precisa é que melhor pode ressarcir o montante do empréstimo. Mas pode haver preconceito.
Os mais pobres dão catedráticas lições de seriedade!
publicado por Theosfera às 16:33

A sociedade «explica» o estado da educação. A educação «explica» o estado da sociedade.
O processo educativo, por força de imposições várias, está a formar (formatar?) gestores da conjuntura.
O êxito é reconhecido a quem melhor se movimenta na defesa dos seus interesses.
A mudança tem de começar por algum lado. A educação é chamada a exercer um papel determinante.
Ela tem de ser mais que a aquisição de conhecimentos.
Os valores, os princípios e as referências éticas têm de estar na linha da frente!
publicado por Theosfera às 00:35

Quando o mercado dita regras, os resultados não podem ser bons.

 

O Estado precisa de dinheiro. Mas, ao aumentar desmesuradamente os impostos, pode estar a provocar uma diminuição das receitas.

 

Os ricos americanos dispuseram-se a pagar mais porque pagavam muito pouco: 6%. Os ricos portugueses recusam-se a pagar mais porque acham que já pagam muito: à volta de 50%.

 

O problema é que, com tudo isto, o cidadão comum é que sofre.

 

Se o Estado tiver menos receitas, as pessoas terão de pagar mais pela saúde, educação, luz, etc.

 

Se os grandes empresários forem mais tributados, muitos postos de trabalho estarão em risco.

 

O dinheiro de salários terá de ir para impostos. Nem sempre se consegue a quadratura do círculo!

É muito estranho notar que, numa altura em que os mercados são tão invocados, se esqueça uma das suas regras mais elementares: quando os preços sobem, a procura desce.
Se o Estado precisa de aumentar as receitas, devia criar estímulos. Subindo os impostos, incentiva a fuga.
O imperativo ético e o sentido patriótico não estão propriamente em alta nestes tempos.
 
Nunca talvez como hoje, a metáfora do gato e do rato seja tão pertinente. O fisco corre atrás das empresas e dos cidadãos.
E a tendência de muitos será para fugir. Transferir a sede de grupos nacionais para outros países é um sinal perturbador. Como atrair o investimento de empresas estrangeiras, se acabamos por afugentar o investimento nacional?
 
As pessoas e as empresas estão cada vez mais voltadas para si próprias. Cada um procura acautelar os seus interesses.
O sentido do outro afere-se nas sobras. A notícia desta noite é um sinal que deve ser tido em conta.
Se a tendência se mantém, a liberdade de circulação de capitais fará o seu caminho. O dinheiro irá para o ambiente que lhe for mais favorável.
Há uma ironia nisto tudo: parece que o dinheiro irá «emigrar» mais depressa que muitas pessoas!
 
A magna notícia desta noite encerra um profundo significado em início de ano. Nos momentos complicados, o expediente será o de sempre.
O Estado despede e aumenta impostos. As empresas despedem e sobem os preços.
Alguém ganhará com isto? Não é, seguramente, o cidadão comum.
O mercado age. Os políticos comentam. Os cidadãos sofrem. Pensam. E penam!
 
 
 
publicado por Theosfera às 00:30

Admiro a lucidez, a profundidade, a argúcia.
Mas o que mais me toca é a coragem.
Pronunciar-se sobre todos os assuntos e deixar de lado temas delicados não é próprio de profeta.
Não basta ser sábio ou mestre.
Só os profetas convencem. Porque são aqueles que adornam com a vida a eloquência das palavras.
publicado por Theosfera às 00:28

A vida é misteriosa, enigmática, quase indecifrável.
As perguntas sobrevivem sempre às respostas. As explicações soçobram diante da realidade.
Desde há uns tempos a esta parte, o «não saber» tornou-se o meu único saber.
Mas nunca desistamos. Embora custe sofrer (e o sofrimento da alma não fica a dever nada ao sofrimento corporal), há que manter a nossa identidade.
No fundo, somos semeadores de um porvir que a muitos poderá sorrir. É pena que tal sorriso não nos toque a nós.
Mas se, com o nosso testemunho, ajudarmos a semear felicidade em alguém, terá sido bom.
publicado por Theosfera às 00:26

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