O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011
«O livro do protocolo», acabado de publicar, pode soar a bizantinice num tempo iconoclasta e excessivamente informal. Mas creio haver, cada vez mais, necessidade de repor equilíbrios desfeitos.
A perda do pêndulo e a passagem de um extremo a outro fizeram com que a um extremo de formalismo sucedesse um extremo de informalidade.
A compostura tende a desaparecer no modo de falar, de pentear, de vestir.
Um certo decoro faz sempre falta e, no que toca à urbanidade, convém não baixar o nível.
A simplicidade é muito mais que vulgaridade!
publicado por Theosfera às 23:38

A bem dizer, ninguém morre.
Ninguém faz a experiência da sua morte. Como dizia Epicuro, quando nós estamos, ela ainda não está; quando ela está, nós já não estamos.
Os outros é que notificam a nossa morte. Para nós, a morte será sempre futuro e nunca presente.
Todos dizem «vou morrer». Ninguém afirma «morro» ou «morri».
Mia Couto diz que «se morre nada quando chega a vez. É só um solavanco na estrada por onde já não vamos».
Somos seres feitos para a vida. No tempo e (assim o esperamos) na eternidade!
publicado por Theosfera às 11:18

As perspectivas nacionais estão a afectar a visão de conjunto que a Europa reclama.
Mas, atenção, não basta uma visão de conjunto. É que uma visão de conjunto pode ser insuficiente e até deslocada.
Pode ser uma visão de conjunto com uma perspectiva tecnocrática. É por isso que, mais do que de uma visão transnacional, do que precisamos, em cada país e na Europa, é de uma visão humanitária!
publicado por Theosfera às 11:16

Um dos problemas que mais nos constrange é que não temos condições para pensar para lá de cada dia, para lá de cada instante.
Estamos a gerir, mal, o presente e a preparar, pessimamente, o futuro. Não é com soluções conjunturais que se resolvem os problemas conjunturais. Até a conjuntura requer mais que a conjuntura.
Profundidade, visão, rasgo e honestidade precisam-se!
publicado por Theosfera às 11:15

A forma terá sido desastrada. Mas o conteúdo do inflamado discurso de Pedro Nuno Santos encerra alguma dose de pertinência.
Não se trata, obviamente, de «marimbar» e e de «lançar uma bomba atómica» sobre os nossos credores.
As dívidas têm de ser pagas. É um preceito da dignidade mais elementar.
Mas os pobres têm de ser atendidos. É um imperativo da justiça mais básica.
Quando os juros da dívida são maiores que o aumento das pensões dos pobres, está tudo invertido.
Antes de estar nas mãos dos ricos, o dinheiro tem de estar na boca dos pobres. Sob a forma de pão!
publicado por Theosfera às 11:13

No mesmo jornal, uma pergunta e um reparo.
Inquire Paulo Pisco: «Que destino terá um país que investe na formação dos seus jovens e, depois, não os aproveita para o progresso colectivo? Que governação é esta que manda os portugueses emigrar em vez de lhes dar esperança e criar condições para que fiquem no país?».
É importante, como refere Joaquim Jorge, que o poder fale verdade. Mas não basta. O poder existe para «procurar, com imaginação e criatividade, resolver os problemas e ser justo»!
publicado por Theosfera às 11:11

Recordar o passado não é só uma cedência à nostalgia. É, acima de tudo, um acto de justiça e um exercício de lucidez.
É que, em muitos momentos do passado, o futuro começou a germinar. Em muitos momentos do presente, o mesmo futuro dá sinais de vacilar.
Faz quarenta anos que foi publicada uma obra que iria marcar a Teologia, a Igreja e até grande parte da humanidade.
Trata-se de «Teologia da Libertação. Perspectivas», de Gustavo Gutiérrez. Um caminho era desbravado.
A Igreja, com base na Bíblia, assumia uma opção preferencial pelos pobres. Não é esta uma prioridade de sempre?
publicado por Theosfera às 11:08

Disse Schiller: «Na terra há lugar para todos».
Embora, às vezes não pareça. Quando o amor existe, há sempre lugar. Quando a ambição domina, nunca há espaço!
publicado por Theosfera às 11:03

Um terço da população mundial é cristã, o equivalente a 2,18 mil milhões de pessoas, revela hoje um mega-estudo do centro de investigação norte-americano Pew, realçando que os cristãos são o primeiro grupo religioso, à frente dos muçulmanos.

 

O estudo, noticiado pela AFP, sobre a população cristã mundial e que se baseia em 2.400 inquéritos realizados em 200 países, salienta que a mesma permaneceu estável durante um século em termos de dimensão, mas muito variada quanto à repartição no mundo.

 

Segundo a pesquisa, citada pelas agências internacionais, o número de cristãos quadruplicou num século, quase tanto como a população mundial, o que significa que a proporção de cristãos continuou relativamente estável (de 35 para 32 por cento actualmente).

publicado por Theosfera às 10:59

O tempo corre depressa. A vida passa a correr.
Estamos todos mais perto do fim. Estamos todos mais próximos do começo definitivo, da manhã sem tarde, da nascente sem foz.
A eternidade espera por nós!
publicado por Theosfera às 10:52

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Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
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Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
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