O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 17 de Dezembro de 2011
A noite é uma imagem do tempo actual. A escuridão domina.
O amanhecer desponta como uma imagem da eternidade. E basta que a luz da eternidade desça sobre a alma para que a história comece a mudar.
Uma santa e feliz noite. Em Jesus manso e humilde!
publicado por Theosfera às 23:38

Uma única atitude de bondade compensa, de longe, toda uma miríade de maldades.

 

As maldades não deixam de doer.

 

Mas um único eflúvio de bondade supera tudo.

publicado por Theosfera às 23:37

É bom fazer presépios. É melhor ser presépio.
Maria aparece, neste Domingo, como um presépio vivo. Foi dentro d'Ela que esteve o Menino.
O mais belo presépio não é de madeira. O mais belo presépio é o que é confeccionado com a vida.
Os presépios do exterior têm de ser a projecção epifânica do presépio interior!
publicado por Theosfera às 23:36

O misterioso remete-nos sempre para o primordial.
Pensamos pouco, por exemplo, na importância do não-saber.
Sucede que nunca se pode dar um segundo (muito menos, um décimo segundo) passo sem dar o primeiro.
Com a abundância prodigiosa de informação disponível, fácil é depreender que se sabe tudo. Mesmo, mesmo no fluxo dessa informação que escorre, subjaz o não-saber acerca de muita coisa.
O mistério é, por isso, um despertador, um alerta. Ele avisa-nos que há muita coisa que supera a lógica e desafia a compreensão. E negar o mistério não impede que ele exista!
publicado por Theosfera às 23:35

As pessoas que se acham importantes quase nunca são simples.

 

As pessoas simples são sempre importantes. E é importante estar com elas, aprender com elas. Não há maior beleza que aquela que irradia da simplicidade.

 

O que é artificial não é autêntico. Não é genuíno.

 

Uma pessoa simples é uma aparição de Deus!

publicado por Theosfera às 23:34

Era uma senhora nobremente simples e simplesmente nobre. Nos antípodas do deslumbramento mediático que, hoje por hoje, nos satura!

 

Paz à sua (bela) alma.

publicado por Theosfera às 23:31

Em épocas de não-pensamento, este diagnóstico de Norberto Bobbio tem sobrecarga de pertinência:
«A figura do homem servo mas feliz substitui o que nos é mais familiar através da tradição do pensamento grego e cristão do homem inquieto mas feliz. Qual das duas formas de convivência está destinada a prevalecer no próximo futuro, ninguém é capaz de prever».
publicado por Theosfera às 23:30

Uma época como esta corre o risco de ser desfigurada.
O Natal tem cada vez mais actividades, mas nem sempre terá a mesma vivência.
É a festa das crianças. Mas é a altura também do abandono dos idosos. Há cada vez mais idosos nos hospitais porque muitas famílias não os querem ter e muitos lares não os podem acolher.
Uma fonte hospitalar assegura que há idosos cujos filhos ficam com as reformas enquantos eles estão internados sem que vão tratar da respectiva alta. É isto que mostra como estamos a desfuncionar em muitos aspectos.
publicado por Theosfera às 23:28

Quando alguém está descontrolado e em fúria, o melhor é não exaltar (ainda mais) os ânimos.
Se a um incêndio se acrescenta lenha, as chamas podem ficar incontroláveis. Os assaltos aumentam.
As mortes disparam. A austeridade cresce ainda mais. É deste modo que querem pacificar a sociedade?
Dir-se-á que os sacrifícios são inevitáveis. Preparemo-nos. Inevitáveis serão também mais assaltos e mais mortes.
publicado por Theosfera às 00:22

A mais elementar lucidez impõe algum cuidado.
Todos somos capazes do pior e do melhor. É como se um santo e um monstro convivessem no nosso interior.
Há que ter esperança para acolher o santo.
E há que estar alerta para repelir o monstro. Porque, de quando em vez, ele quer «soltar-se». E dominar-nos.
publicado por Theosfera às 00:21

Dialogar, sempre. Mas, às vezes, o que denominamos diálogo não passa de monólogos alternados.
Quando não for possível o encontro, não opte pela afronta.
Nenhuma palavra convence quando não existe receptividade. Às vezes, a palavra só aprofunda as feridas e cava as mágoas.
O melhor será o silêncio. E seguir em frente!
publicado por Theosfera às 00:20

Muita coisa muda. Basta pensar no tempo.
Nunca estamos no mesmo instante. Mas a mudança devia servir para realçar o valor do que deve permanecer.
É natural que as formas de cortesia mudem. Mas seria bom que a cortesia se mantivesse. Que a compostura não passasse de moda.
Há uma nobreza muita bela na simplicidade de um gesto, na urbanidade do trato. A educação é o rasto que deixamos, mesmo depois de passarmos!
publicado por Theosfera às 00:19

Orar não é mexer os lábios nem articular palavras. Isso é rezar. (Rezar vem do latim «recitare»).
Orar não é mexer os lábios; é abrir o coração e mobilizar a vida.
Agostinho de Tagaste anota que, para orar, não é preciso «estar continuamente de joelhos, prostrados, de mãos erguidas».
Orar é sobretudo o desejo de estar com Deus. «O teu desejo é a tua oração. Se o teu desejo for contínuo, contínua será também a tua oração. Se não queres interromper a oração, não interrompas o desejo».
publicado por Theosfera às 00:18

O meu espanto foi como é que só agora Eduardo Lourenço recebeu este prémio.
Creio, sinceramente, que fazia mais falta Eduardo Lourenço ao prémio do que o prémio a Eduardo Lourenço.
Mas, como sói dizer-se, mais vale tarde que nunca!
publicado por Theosfera às 00:16

O Natal é época de paz e, mais que isso, prenúncio de uma vida que devia ser só (e sempre) de paz.
Por isso, devemos recordar as violações que a paz recebe constantemente.
Vassili Grossman, em «Vida e Destino» dá-nos conta do que foi o totalitarismo irreligioso.
Entretanto, Natale Benazzi e Mattei d'Amico, em «O livro negro da Inquisição», reporta algum do totalitarismo religioso.
Nenhum é desculpável. Há muito a percorrer pela humanidade até que consiga ser humana!
publicado por Theosfera às 00:15

Eis a época em que mais mensagens são trocadas.
Muitas fazem apelos à partilha, à solidariedade.
Confesso que as mensagens que mais me tocam não são as pré-formatadas, as institucionais.
Algumas mensagens de Natal são tão frias como o frio.
As mais belas são as que vêm, directas, do coração.
Algumas nem precisam de palavras!
publicado por Theosfera às 00:13

Alguém dizia, com extremos de pertinência, que a gratidão não vem no catecismo. Mas podia vir, devia vir.
Não é coisa pouca a gratidão, apesar de muitos não a terem em grande conta. Ela é, sem dúvida, uma virtude que tem muito de teologal. Respira Deus. Ela está incluída na fé. É irmã gémea da esperança. E tem um enamoramento assolapado pela caridade.
Tudo o que vem de Deus excita gratidão. E esta deve escoar no relacionamento entre as pessoas.
Quem não sabe agradecer saberá fazer o bem?
publicado por Theosfera às 00:12

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