O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011
Uma das (muitas) coisas que a vida ensina é que a qualidade enturma com a exigência.
A pessoa sábia, competente e dedicada nunca está satisfeita. Sem ser perfeccionista, é sempre autocrítica, corrige-se constantemente.
Aliás, os santos são os que se julgam mais pecadores e confessam-se com frequência.
Já a mediocridade é demasiado gongórica. Está sempre a celebrar os seus feitos. Deslumbra-se com facilidade.
Com a recorrência do fenómeno, podemos chegar a um estado em que sobrevivam poucos para avisar acerca do (des)caminho que estamos a seguir!
publicado por Theosfera às 11:04

O poder está na rua, diz Almeida Santos.
Permito-me dissentir do ínclito causídico e preclaro tribuno.
O poder não só não está na rua, como está cada vez mais longe da rua.
É claro que o poder não pode ser exercido na rua. Mas não devia ignorar jamais o que na rua se passa, o que na rua se sofre.
O problema do poder é o seu «autismo», a sua entranhada «endogamia».
O problema é o facto de o poder estar nos bancos, nos mercados e em algumas chancelarias!
publicado por Theosfera às 10:34

«Em muitas coisas, somos superiores aos animais. Mas no animal não há nada que também não possa estar em nós».
Assim escreveu (lúcida e magnificamente) Karl Ludwig Borne.
publicado por Theosfera às 10:33

Para Jesus não havia lugar na hospedaria.
Há dois mil anos, teve de vir ao mundo num lugar marginal.
Nasceu num sítio próprio de animais. Os locais habitados pelos humanos estavam ocupados.
Curiosamente, os enviados celestes foram dar a notícia a pessoas que cuidavam de animais.
Os humanos andavam distraídos. Hoje, continua a ser nas margens que Jesus mais resplandece.
No centro, nos altos, falar-se-á muito de Jesus. Mas a Sua presença só brilha na luz da simplicidade!
Quando o perceberemos?
publicado por Theosfera às 10:31

A importância que damos aos valores não pode ser aferida apenas nos momentos solenes.
Eu diria que eles são mais testados no teste de cada instante, naquele momento que nos parece mais trivial.
A verdade é um valor estrutural, imprescritível. Mas, enfim, estamos sempre a resvalar.
Tantas vezes nos perguntam «está tudo bem?» e a resposta invariavelmente surge: «Tudo bem». E, frequentemente, é sabido que tal não é verdade.
Nem tudo está bem. E, não raramente, há muita coisa que está mal.
O mesmo se passa com «é feliz?». Quando respondemos que sim, estaremos a falar verdade?
publicado por Theosfera às 10:30

Não estamos no fim do mundo.
Mas creio que estamos à beira de um fim de mundo.
Há um certo tipo de mundo que não tem mais para dar. Ou acabamos com ele ou ele acaba connosco.
O mundo dos interesses, em que o capital jugula o trabalho e degola a pessoa, tem de terminar.
Mas não será por inércia. Só o amor vencerá o egoísmo.
A «egopatia» é, decididamente, a pior doença da humanidade, a mais letal!
publicado por Theosfera às 10:29

Grandes políticos são maiores que os problemas. Enfrentam-nos. E acabam por vencê-los.
Os outros não só não os vencem como ainda os criam. Hoje, temos porblemas novos e políticos novos.
Curiosamente, os políticos novos não parecem capazes de fazer frente aos problemas novos.
Há pouca substância e demasiados lugares-comuns.
A mudança só pode surgir por contraste. Não é na esteira desta geração de líderes que a (ansiada) mudança regressará!
 
Quando se diz que temos a geração mais qualificada de sempre, era bom que olhássemos para as lideranças que estamos a produzir.
A lideranças fracas sucedem lideranças ainda mais frágeis. Cuidado com as generalizações.
Há muitas competências. Falta, porém, vibração, profundidade, cultura, humanismo, complexidade.
Um pouco mais de humildade (e menos deslumbramento) ajudará a reverter a tendência.
 
A mediocridade é desconfiada e atrevida. Persegue e afasta quem poderia estar disponível para contribuir.
Só que, infelizmente, a competência raramente anda de mãos dadas com a apetência.
Quem tem muita apetência pelo poder raramente revela competência para o exercer.
 
 
publicado por Theosfera às 10:26

É preocupante o que se está a passar no país.
Há um descontrolo cívico, emocional. O Primeiro-Ministro foi vaiado e insultado na tarde de ontem.
Não é edificante. Mas as pessoas estão a atingir o limite do suportável.
Isto não justifica nada, mas explica (quase) tudo.
publicado por Theosfera às 10:25

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