Num sonho todo feito de incerteza,
De nocturna e indizível ansiedade
É que eu vi o teu olhar de piedade
E (mais que piedade) de tristeza...
Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade...
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na Natureza...
Um místico sofrer... uma ventura
Feita só de perdão, só da ternura
E da paz da nossa hora derradeira...
Ó visão, visão triste e piedosa!
Fita-me assim calada, assim chorosa...
E deixa-me sonhar a vida inteira!
Assim poetou (magnificamente) Antero de Quental
Nossa Senhora, Mãe da esperança,
Acompanha-nos na nossa jornada pelo tempo.
Faz brilhar em nós a luz do Teu sim.
Tu és a toda santa, a toda bela, a toda pura.
Dá-nos a graça de sermos simples e fiéis,
Persistentes e constantes.
Semeia em nós a santidade.
Que sejamos humildes como Tu.
Que deixemos Deus fazer através de nós as maravilhas que Deus realizou por meio de Ti.
Ajuda-nos no caminho,
Acompanha-nos na viagem.
Apoia-nos quando cairmos.
Enxuga as nossas lágrimas.
Dá-nos a Tu mão, agora,
E recebe-nos no Teu coração, depois, na eternidade.
Que sejamos santos
E, por isso, felizes.
E por isso cada vez mais amigos,
Cada vez mais unidos,
Cada vez mais irmãos!
Daqui a 18 dias, celebraremos o nascimento de Teu Filho,
De hoje a nove meses estaremos aqui a celebrar o Teu próprio nascimento.
Dizer-Te obrigado é pouco,
Mas, à falta de melhor, é tudo o que nos resta.
Aceita, pois, a palavra dos nossos lábios
E o sentimento que brota do nosso coração.
Obrigado, Mãe.
Leva-nos contigo ao coração do Pai!