O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011

Este «Natal da crise» coincide com uma «crise do Natal», que se desenha desde há muito.

 

De facto, tem havido um deslocamento do sentido primigénio do nascimento e da missão de Jesus.

 

Palavras sobrecarregadas de significado (como «Natal» e «Jesus») remetem-nos, quase instintivamente, para uma religião.

 

Ora, a preocupação principal de Jesus não foi a religião, foi a vida.

 

Jesus é o inspirador de um projecto de vida, que transcende as fronteiras institucionais das religiões.

 

Ele é a concretização das aspirações que pairam em todas as culturas e em todos os corações: verdade, justiça, amor e paz.

 

Por isso é que Ele é estimado por pessoas de todos os credos.

 

Será por isso que nem sempre é seguido pelos que se declaram Seus continuadores?

publicado por Theosfera às 11:04

Disse Jospeph Joubert: «A esperança é um empréstimo que se pede à felicidade».

 

Enquanto esta não chega, aquela visita-nos.

 

Enquanto esta não sacia, aquela vai-nos alimentando!

publicado por Theosfera às 11:04

A pressa não faz bem a nada e está a fazer muito mal à democracia.

 

O problema da dívida soberana e a urgência em resolvê-lo são factores que, à partida, deviam levar a uma maior agilização da democracia.

 

Ao invés, porém, o que está a acontecer é que os mecanismos de decisão estão a passar por cima das instituições democráticas.

 

As decisões estão a ser tomadas à margem da democracia e à distância dos próprios povos.

 

Os intelectuais estão preocupados.

 

Jurgen Habermas fala na emergência de uma era «pós-democrática».

 

Impõe-se, pois, alguma vigilância.

publicado por Theosfera às 11:02

Teve de tomar medidas duras.

 

Com ele como ministro das finanças, houve um ano em que não houve 13º mês.

 

Mas era um homem que inspirava confiança. Era inteiro, incorruptível, frontal, honesto.

 

Confesso que pensei muito no prof. Ernâni Lopes nestes tempos tumultuosos.

 

Não vendia ilusões. Mas não fechava as portas ao amanhã.

 

Apelava aos sacrifícios e também à confiança. Sabia que ele estava doente.

 

Partiu há um ano, aos 68 anos.

 

Os melhores vão sempre primeiro. Sempre cedo.

publicado por Theosfera às 11:01

Hoje fazia 93 anos o Bispo que me ordenou e que tantas saudades me deixou.

 

O senhor D. António de Castro Xavier Monteiro nasceu em S. João de Airão (Guimarães) a 1 de Dezembro de 1918.

 

Entrou em Lamego em 1972, vindo do Patriarcado de Lisboa, e aqui esteve até à morte, ocorrida a 13 de Agosto de 2000.

 

Diz Elie Wiesel que «esquecer é rejeitar».

 

Seria imperdoável esquecer quem nunca nos esqueceu.

 

O senhor D. António tinha presença de pastor, palavra de mestre e olhar de pai.

publicado por Theosfera às 10:59

Enquanto dorme, a esperança mantém-se vigilante.

 

Ela acordará antes de si. Dir-lhe-á o que fazer. Indicar-lhe-á o caminho.

 

O futuro é uma estrada. E as surpresas vão aparecer quando menos se espera.

 

Um santo dia. Em Jesus manso e humilde!

publicado por Theosfera às 10:58

Cá estamos à espera de uma notícia positiva neste deserto de coisas boas.

 

Mas essa notícia pode começar a ser procurada: dentro de si.

 

Bem dizia Gandhi: «Sê tu mesmo a mudança que queres para o mundo»!

publicado por Theosfera às 10:58

Tenho pena, muita pena, que a questão dos feriados esteja a ser tratada de um modo tão superficial.

 

Subjugados pela «razão tecnocrática» e pela «razão económica», esquecemos a «razão simbólica».

 

Um dia não é só uma sequência de 24 horas.

 

Acresce que um dia celebrativo nem sequer é um dia laboralmente improdutivo.

 

Por outro lado, os feriados não são, que se saiba, propriedade de ninguém.

 

Daqui a uns tempos, far-se-á o devido balanço. Uma decisão destas resolverá algum problema?

 

Economicamente, não estaremos mais ricos. Culturalmente, é possível que estejamos muito mais pobres!

publicado por Theosfera às 10:56

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