O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011

Depois de mais um extenuante dia de trabalho, está, a esta hora, a desejar um merecido repouso.

 

O aconchego da família, o calor da lareira e, mais tarde, o conforto de uma almofada, tudo isto espera por si.

 

Haverá melhor descanso? Há!

 

Diz o Salmo 61: «Só em Deus descansa a minha alma».

 

Até Antero de Quental descobriu que, «na mão de Deus, na Sua mão direita, repousa afinal meu coração».

 

Repouse também em Deus. Serene o seu ânimo na Sua paz.

 

Ele está a seu lado, dentro de si.

 

Ele é o seu confidente. Deus jamais o recrimina.

 

Descanse n'Ele. E acorde, amanhã, com Ele!

publicado por Theosfera às 20:54

São muitos os que, amanhã, não vão trabalhar. E voltarão a não trabalhar na sexta-feira.

 

Não por causa da greve. Mas por causa do desemprego.

 

Uma greve é (também) sinal de que ainda há quem possa não trabalhar. Porque este direito já nem sequer é opção para muitos!

publicado por Theosfera às 16:41

Penso ter chegado o momento em que os pastores da Igreja (bispos e padres) deviam trocar de posição com os outros cristãos.

 

Estes (os mais simples e humildes de preferência) podiam ser convidados a subir ao púlpito e a partilhar as suas vivências.

 

Que lições não receberíamos! Lições de fé, lições de oração, lições de trabalho, lições de esperança!

 

Deus habita no santuário que é cada ser humano. Crianças, jovens, adultos e velhinhos trazem Cristo em forma de vida.

 

Não precisam sequer de falar muito. As suas palavras são as suas atitudes!

 

Basta ver, reparar.

 

Cristo transluz no olhar quando está alojado no coração!

 

Nem é preciso mexer os lábios quando a vida é, toda ela, comunicação!

publicado por Theosfera às 16:39

Há muito bem a ser semeado. A esta hora, que é de crise e crise aguda, há muita solidariedade a escorrer entre as pessoas.

 

A bondade não desapareceu dos corações.

 

Nunca deixou de ser Natal no mundo. Porque, a cada instante, Jesus renasce em muitas vidas. Na sua também!

publicado por Theosfera às 16:38

O afastamento da Igreja pode não significar necessariamente uma ruptura total com a Igreja.

 

As pessoas sabem distinguir entre aquilo que a Igreja é e aquilo em que a Igreja se tornou.

 

O que existe é um profundo desencanto com algum sistema eclesiástico, afectado por jogos de poder que quase replicam o que ocore no sistema polítco.

 

Há que reconduzir a Igreja às suas fontes, às suas raízes.

 

E isto não quer dizer andar para trás.

 

Como bem lembrava António Ramos Rosa (insigne poeta), as raízes não estão atrás; aparecem à nossa frente.

 

As pessoas retornarão à Igreja se nela voltarem a ver a mensagem de Jesus!

publicado por Theosfera às 16:37

Os tempos que estamos a viver são fascinantes porque nos desinstalam, nos inquietam e interpelam.

 

Não podemos responder a desafios novos com soluções antigas.

 

Podemos (e devemos) trazer para os momentos actuais a mensagem de sempre, que nunca envelhece.

 

Essa mensagem há-de ser traduzida não tanto em forma de lei ou de doutrina, mas sobretudo em forma de testemunho, em forma de vivência, em forma de entrega!

publicado por Theosfera às 16:36

À medida que o tempo passa, vejo Cristo a reluzir, como sol, na vida de tantas pessoas.

 

A rua é um precioso instrumento de aferição da presença de Cristo.

 

O afastamento da Igreja não significa que haja um abandono da mensagem de Jesus.

 

Há até muitos não crentes que não prescindem de Jesus como a referência suprema da sua conduta.

 

A «deseclesialização» não pode ser tomada como sintoma de «descristianização».

 

Martín Velasco alertou, há tempos, para a passagem de um «cristianismo de massas e de grupos» para um «cristianismo da pessoa».

 

Temos de estar atentos ao que està a acontecer.

 

E tão importante como oferecer respostas é escutar as (muitas) perguntas que estão a ser formuladas!

publicado por Theosfera às 16:34

Não somos nós que escrevemos. É a vida que se escreve através de nós.

 

O fundamental da escrita é, pois, estar atento. É captar o que paira, o que flutua e se instala em nós!

publicado por Theosfera às 10:06

Gostava de saber tocar. Mas a música não nasceu comigo nem eu nasci para ela.

 

No entanto, ela teima em vir ao meu encontro. Estou grato a tantas composições que fazem sentir, palpavelmente, o encantamento do belo.

 

Com o passar do tempo, fui arrebatado pela música de Johan Sebastian Bach.

 

Eleva-nos do mundo. Faz-nos tocar a eternidade e entrar no infinito.

 

Humildemente, presto homenagem a todos os músicos. São eles que nos transportam para universos distantes sem precisarmos de sair do mesmo lugar!

publicado por Theosfera às 10:05

A educação que estamos a oferecer às novas gerações, assegura Javier Urra, é uma «educação analgésica».

 

Parte do princípio de que tudo são facilidades, direitos e garantias.

 

Não está, portanto, em boas condições para ajudar a enfrentar as adversidades que a existência coloca.

 

Daí que o Autor insista na necessidade de «formar sobreviventes», devendo os educadores fornecer «airbags para os encontrões da vida»!

publicado por Theosfera às 10:03

Penso que é um pouco perigoso dizer que o segredo da felicidade está na adaptação.

 

Depende.

 

Adaptarmo-nos às circunstâncias é, sem dúvida, um imperativo elementar.

 

Somos chamados a integrar o que somos onde quer que nos encontremos.

 

Mas a adaptação não pode ser confundida com maleabilidade das convições e dos princípios.

 

A ser assim, daríamos uma queda na tal «educação analgésica».

 

A vida é uma uma arte de conjugação harmoniosa entre diversas posições possíveis.

 

A coerência (que é diferente de teimosia) é um valor inestimável!

publicado por Theosfera às 10:02

Vittorio Alfieri: «É preciso que o homem morra para que outros, e ele mesmo, possam apurar o seu justo valor».

 

Porquê?

publicado por Theosfera às 10:00

Foi esposa de uma grande referência da política europeia.

 

Foi uma mulher de causas.

 

E quando todos esqueceram Timor, ela não cessava de o recordar.

 

Danielle Mitterand faleceu, ontem, aos 87 anos! Mas o seu rasto não desaparecerá jamais!

publicado por Theosfera às 09:59

No Parlamento da Madeira, o voto de um único deputado vale pelos votos da bancada inteira.

 

Imaginemos que, numa determinada votação, se encontra presente um único deputado da maioria diante da totalidade dos representantes da oposição. O seu voto obterá vencimento, mesmo assim.

 

Isto não é, obviamente, aceitável. Mas, no fundo, é o retrato (um pouco amplificado) do que se passa noutras latitudes.

 

s deputados votam de acordo com a direcção do partido. O mais que conseguem é uma declaração de voto. A democracia precisa de se refundar!

publicado por Theosfera às 09:58

«Estamos sob ocupação estrangeira», diz Carvalho da Silva.

 

É verdade, é inevitável e não é só agora.

 

A Europa entrou em Portugal. Portugal terá entrado na Europa?

 

Os portugueses há muito que já lá estão oferecendo o seu trabalho.

 

A Europa que está em Portugal empresta dinheiro ao Estado. E este envia a factura ao povo!

publicado por Theosfera às 09:56

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