Penso que qualquer um de nós simpatiza com Giorgio Papandreou, o martirizado primeiro-ministro da Grécia.
Olha-se para ele e vê-se que tem cara de boa pessoa, que é um homem sério, íntegro e também esmagado pelas circunstâncias.
Está a fazer o que não queria.
Só que entre as imposições de Bruxelas e os protestos do povo, não tem nenhuma margem.
Acredito que, no seu íntimo, está a procurar o melhor para o seu país. Mas este já não o entende.
O problema é que a alternativa é entre o pouco (que a Europa assegura) e o nada (que, sem a ajuda europeia, sobrevirá).
Provavelmente, os seus dias como político estão contados. E não faltarão demagogos à espera de um deslize.
Prometem muito agora. Farão melhor depois?