Mais um «desvio colossal».
Num domingo em que Jesus nos presenteava com a sublime mensagem do amor, a prioridade das notícias e das conversas era desviada para o último livro de José Rodrigues dos Santos.
Há, desde logo, um elogio que esconde uma dependência. «Melhor que Dan Brown», terá dito um jornal holandês.
Dan Brown é um autor que vendeu uma história similar. Rodrigues dos Santos também vende de qualquer maneira.
Não sei se o livro é bom porque ainda não o pude ler na totalidade. Mas uma coisa posso adiantar: está longe de ser original.
É uma ficção que, sibilinamente, pretende reconfigurar uma realidade. É uma construção que, no fundo, visa desconstruir.
Nada prova. Cada um fica no que lhe parece.
Mas pode ter um efeito positivo: aproximar-nos ainda mais da (incomparável) figura de Jesus!
É, no mínimo, estranho e totalmente em contraciciclo que, numa altura em que tanto se excelsa a comunidade, se persista em comportamentos anticomunitários.
A Eucaristia, sabemo-lo todos, é a actualização da oferta de Cristo na Cruz por todos os homens.
E, no entanto, ainda há quem pretenda (exija?) uma Missa particular(!), só para a sua família, só pelos seus familiares.
Qual o casal que aceita casar-se na companhia de outros casais na mesma celebração?
Somos uma família. Mas ainda estamos presos a complexos anticomunitários...