O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 07 de Setembro de 2011
publicado por Theosfera às 23:38

Eu sei que não têm nada a ver. Mas também é certo que os extremos estão sempre a tocar-se.

 

Há dois estilos de música que me dizem muito, imenso: a música de que eu gostava antes de aprender (anos 60-70) e a música que aprendi a gostar (toda a clássica, sobretudo Bach).

 

Uma é a recordação de um tempo. Outra é, simplesmente, intemporal.

 

Ambas ecoam em todos os momentos da minha vida.

publicado por Theosfera às 22:42

publicado por Theosfera às 22:15

Passamos o tempo a fazer o que nos mandam.

 

Era bom que passássemos a vida a fazer o que devemos.

 

Cada vez me convenço mais de que é quase impossível haver uma sintonia entre os dois níveis.

 

A ordem é estimável, sobretudo quando é justa, o que raramente se verifica. Mas o imperativo da consciência é que desponta como decisivo.

publicado por Theosfera às 21:27

«Há poucos homens sós, isto é, felizes!».

Não haverá uma verdade muito subtil (e soberanamente profunda) neste pensamento de Bernanos?

publicado por Theosfera às 18:00

Há quem faça tudo para estar no lado certo da vida, achando que o lado certo é o lado de cima.

 

É esse, de facto, o lado do poder, da fama, dos interesses.

 

Só que não é de cima que se vêem as estrelas. No fundo, o lado certo é o lado de baixo.

 

É em baixo que se colocam os alicerces. É em baixo que se encontra a raiz. E é em baixo que, como diz Dietrich Bonhoeffer, estão «os marginalizados, os maltratados, os oprimidos, numa palavra, os que sofrem».

 

De cima só se pode cair. É a partir de baixo que se cresce.

publicado por Theosfera às 11:52

A Bíblia diz que o amor é tão forte como a morte. Mas, pelos vistos, até em vida se pode acabar com ele.

 

Diz um estudo publicado no Reino Unido que os casamentos acabam porque já não há amor.

 

Quero acreditar que, mesmo quando um casamento acaba (e há que respeitar a decisão, muitas vezes, dramática das pessoas), o amor pode permanecer.

 

Não consigo crer que alguém possa sentir ódio por alguém. Continuo a pensar que é o amor que prevalece entre as pessoas. Mesmo quando se entende que não há condições para estar em conjunto.

 

Terminar um relacionamento pode não ser exactamente o mesmo que terminar o amor.

 

Aprendemos que o amor é eterno. E S. Paulo assegura que, quando tudo acabar, o amor subsistirá.

 

Só que, na prática, tudo isto é muito complexo. Mas não há dúvida de que o nosso tempo é excitante. Desde logo, pelas perguntas que levanta e pelas inquietações que coloca.

 

Nunca julguemos ninguém. Até porque, frequentemente, é por amor que se tomam as opções mais dolorosas.

publicado por Theosfera às 11:39

«A verdade que necessita de prova é apenas meia verdade».

Assim escreveu (subtil e magnificamente) Kahil Gibran.

publicado por Theosfera às 11:22

Não acredito muito na contestação pelo afrontamento e pelos gritos.

 

Por estranho que pareça, às vezes têm mais impacto a dissidência pelo silêncio e a discrepância pela distância.

 

Há silêncios que «gritam» mais que certas palavras. E há ausências que podem ser mais notadas que determinadas presenças.

publicado por Theosfera às 11:19

«Aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes».

Assim escreveu (magistral e magnificamente) Nietzsche.

publicado por Theosfera às 11:07

O mais fácil é sempre insistir com os humildes para que se humilhem ainda mais. Sempre é mais fácil do que incomodar os grandes, instando-os a que parem de humilhar.

 

De facto, a coragem não é um valor em alta nestes tempos. E nem sequer sobra uma réstia de pudor. Até os humildes são denominados «orgulhosos». Pelo «crime» de se manterem fiéis à sua consciência!

publicado por Theosfera às 11:05

Poderá ter sido um deslize momentâneo, mas as recentes declarações do novel Ministro da Saúde são, de facto, assustadoramente arrepiantes.

 

Ao assumir que pode não haver condições para assegurar o serviço de transplantes, deixou no ar a ideia de que há objectivos mais importantes que salvar vidas humanas. A pessoa está, assim, imolada ao capital.

 

Mário Vieira de Carvalho, num excelente texto, toca nesta ferida muito dolorosa.

publicado por Theosfera às 10:56

Toda a actividade, hoje em dia, é de desgaste rápido. Nem governar escapa à tendência geral.

Em pouco tempo, o actual Governo está a perder apoios. Os reparos já não vêm só de fora. Começam igualmente a surgir de dentro. Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes, Rui Rio, Ferreira Leite e até Rui Machete engrossam o coro das críticas.

O estado de graça também já terá sido perdido. Mas esse já nós o perdemos há muito.

Nada é de graça. Nada é oferecido. Tudo se compra, tudo se vende: a habitação, a saúde, a educação, o poder!

publicado por Theosfera às 10:48

«Caminante, son tus huellas/el camino y nada más;/caminante, no hay camino/se hace camino al andar».

 

Um dos poemas mais inspiradores para estes tempos de desnorte. O seu autor é o catalão Antonio Machado.

publicado por Theosfera às 10:32

O aviso é do Dalai Lama: «Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem-se do presente de forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer...e morrem como se nunca tivessem vivido».
 
 Quando deixaremos de fazer tudo ao contrário?
 
Quando trocaremos o que nos parece urgente pelo que é, efectivamente, importante?
publicado por Theosfera às 10:15

«O castigo por não quereres participar na política é acabares governado por pessoas piores do que tu».
Assim escreveu (pertinente e magnificamente) Platão.

publicado por Theosfera às 10:12

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