O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 03 de Junho de 2011

O pepino pode matar. Falar ao telemóvel pode provocar cancro.

 

Eis os últimos avisos, em tons de alarme, que vêm dos peritos em saúde.

 

O perigo espreita em todo o lado e ameaça-nos a toda a hora.

 

Viver, afinal, pode ser uma grande doença. Só a venceremos pela bondade, pela compaixão, pela justiça, pelo amor. 

publicado por Theosfera às 11:39

João XXIII teve a preocupação de reconciliar a Igreja com os tempos actuais.

 

A Igreja devia pôr-se ao dia - eis o que ele queria dizer com a conhecida palavra aggiornamento.

 

Também terá manifestado a vontade de ver entrar ar fresco pelas janelas da Igreja. Ou não se fosse o Papa bom um homem do espírito, que, em hebraico, se diz ruah e que significa brisa, vento.

 

Não faltou, porém, quem vaticinasse exposição desmedida a perigos futuros.

 

Na biografia que escreveu, Franco Nogueira conta que Oliveira Salazar viu com muita apreensão a abertura de João XXIII. Perante o referido aggiornamento, terá comentado algo do género: «Este Papa está a abrir as janelas; tem de se preparar para uma grande tempestade».

 

Só que a experiência mostra que, por vezes, é depois das tempestades que damos conta das debilidades da construção. É depois das tempestades que reparamos as casas. E o resultado até costuma ser melhor.

 

Afinal, os tempos estão sempre a emitir sinais. O Papa bom soube estar atento. A sua confiança era maior que o seu temor. A confiança em Deus e nos homens sobrelava o receio das tempestades.

 

Nenhum temor abala um coração magnânimo.

publicado por Theosfera às 11:22

Confesso que tenho uma saudade muito grande do bom Papa João, falecido há precisamente 48 anos.

 

Cada vez sinto mais a falta de homens desta estatura, desta largueza de horizontes e desta bondade ilimitada.

 

Parecem já tão distantes aqueles tempos que pareciam manhãs de dias sem ocaso.

 

Nasci e cresci a ouvir falar deste Homem. Minha querida Mãe estava sempre a invocar o nome desta figura enorme da Igreja e da Humanidade.

 

Quem acompanhou a sua trajectória e leu os seus escritos ficou sempre com esta impressão: João XXIII era indulgente com os outros e exigente consigo mesmo.

 

 O seu lema, tirado de Barónio, era «obediência e paz».

 

Escrevia em 1947: «Em casa, tudo vai bem. A paciência ajuda-me nos meus defeitos e nas minhas imperfeições e dos que trabalham comigo. O meu temperamento e a minha educação ajudam-me no exercício da amabilidade para com todos, da indulgência, da cortesia e da paciência. Não me afastarei deste caminho».

 

Reencontrar João XXIII é sempre um conforto que nunca cansa: «Não há nada mais excelente que a bondade. A inteligência humana pode procurar outros dons eminentes, mas nenhum deles se pode comparar à bondade».

 

 E, atenção, «o exercício da bondade pode sofrer oposição, mas acaba sempre por vencer porque a bondade é amor e o amor tudo vence».

publicado por Theosfera às 11:09

Este é o tempo das promessas.

 

O problema é que a maior parte delas não são cumpridas.

 

Mas, a respeito de algumas, ainda bem que assim é.

 

Um político italiano prometeu que se não ganhasse a presidência da câmara no domingo se suicidaria na segunda!

 

Ainda bem que há promessas incumpridas.

publicado por Theosfera às 11:05

Estamos nas últimas horas de uma campanha que não deixa saudades, mas que deixa ampla matéria para reflectir. E inflectir.

 

Não vale tudo para ganhar votos. Não devia valer tudo para mostrar o descontentamento.

 

Parafraseando o «saiba morrer o que viver não soube», de Bocage, que a campanha termine melhor do que o seu início e o seu descurso.

 

Que a serenidade prevaleça.

publicado por Theosfera às 11:02

Se, daqui a vinte anos, fores uma pessoa rica, posso dizer-te que ficarei contente.

 

Se, daqui a vinte anos, fores uma pessoa importante, asseguro-te que ficarei alegre.

 

Mas só se, daqui a vinte anos, fores uma pessoa de bem, é que me sentirei completamente feliz!

 

Ser rico e ser importante pode ser bom.

 

Mas ser bom é, sem dúvida, a maior riqueza e a coisa mais importante.

 

A semente da bondade já está no teu coração. O fruto da bondade germinará em cada manhã do teu futuro.

 

O mundo pode transformar-te. Mas tu também podes transformar o mundo. Sobretudo com a força da bondade.

 

Acredita. Apesar das nuvens, a vida sorri, à tua espera.

publicado por Theosfera às 10:23

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