Estes são tempos em que precisamos mais de ideias do que de dinheiro, mais de cultura do que de finanças.
Salta à vista que o dinheiro sem ideias facilmente entra no caminho da injustiça e da vertigem do lucro. As finanças sem a cultura assemelham-se a um corpo sem alma.
Precisamos de uma cultura que aprofunde, que problematize, que questione, que ouse.
Parece que há um deslocamento do dogma da religião para a política e para a economia.
O programa da troika é dado como indiscutível.
A criatividade é nula. Tudo se resume a fait-divers.
Só quando voltarmos a apostar na educação como caminho de sabedoria transformaremos o presente em construção de futuro.