O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 11 de Março de 2011

Uma vez mais, a terra treme e o mundo geme.

 

E nem os países mais desenvolvidos conseguem suster a voragem cruel da natureza.

 

As imagens são ferozmente devastadoras.

 

Um lamaçal veloz avança e leva tudo na frente: casas, estradas, pessoas.

 

Tanto tempo a construir. Tão pouco tempo a destruir.

 

Somos uns peregrinos. Uma fracção de segundo arrasa o trabalho de noites, de dias, de meses, de anos. De séculos?

publicado por Theosfera às 10:19

Estamos num tempo em que as palavras são setas viperinas. Mordem o interlocutor e envenenam a convivência.

 

Como o pensamento está debilitado (assim o diagnosticam Gianni Vatimmo e Jean-François Lyotard), a substância de um texto é esmagada pelos incidentes que, supostamente, o apimentam.

 

Discute-se muito a autoridade de quem fala. E é bom que tal exame se faça.

 

Mas se formos por aí, se só puder falar quem tem autoridade, creio que quase todas as tribunas ficarão vazias. Um prolongado silêncio atravessará as nuvens.

 

Ninguém questiona a crítica a não ser quando ela corre na nossa direcção. Aí, já se tratará de ressabiamento.

 

Falta compostura na existência.

 

O país precisa de se reencontrar.

 

Não basta discutir discursos. É fundamental dar a volta à realidade.

 

Uma certa elevação (na palavra e na réplica, na acção e na reacção) é necessária. Vital. Urgente.

 

 

 

 

publicado por Theosfera às 10:12

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