O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011

É sabido que o politicamente correcto é uma tentação que menoriza a singularidade de cada um. Mas a pulsão pelo politicamente incorrecto também pode fazer esmorecer a apreensão da realidade.

 

Há quem goste de ser diferente. Mas, a montante e a jusante disso, encontra-se a necessidade de ser autêntico.

 

Dei comigo, hoje, a ler textos que se demarcam do consenso (praticamente) planetário em torno da revolução do Egipto. E, com um zelo inopinado, não falta mesmo quem aponte virtudes ao deposto ditador.

 

Antecipa-se já o fracasso inevitável do futuro do Egipto.

 

Andamos cheios de pressa. Porquê não esperar pelo decurso dos factos? Porquê julgar antes de apreender?

 

É certo que tudo pode correr mal. Mas porque não aguardar pelos acontecimentos? Será que o bem não pode ocorrer?

publicado por Theosfera às 15:43

Dizem que tudo na vida tem um preço.

 

O problema é que só alguns é que o pagam: as vítimas.

 

Os outros são os que as fazem pagar.

publicado por Theosfera às 14:08

Há um certo entorpecimento nos espíritos.

 

As coisas já são complicadas. Mas, como se isso não bastasse, há uma insistência obsessiva na sua amplificação.

 

As coisas, independetemente de serem positivas ou negativas, devem ser conhecidas. Mas daí até não se falar de mais nada vai uma grande distância.

 

Não sei se a realidade é o espelho da nossa alma ou se é a nossa alma o espelho da realidade.

 

Só sei que o panorama não é animador.

 

Há quem, ao falar ou ao escrever, vomite ódio e espirre violência.

 

Tropeçamos, a cada passo, com expressões de agressividade que até nos espantam.

 

Há tanto de bom que devia assomar à superfície.

 

Não poupemos no bem. A bondade é para ser usada. Sem constrangimento. 

publicado por Theosfera às 14:01

A vida está sempre a desmentir alguns estereótipos. Não quer dizer que estes não tenham pertinência, mas há sempre situações que escapam ao expectável.

 

Ninguém nega que a política precisa de pessoas habilitadas, mas o Brasil conseguiu tornar-se uma potência com um torneiro mecânico à sua frente. A propósito, veja-se este vídeo.

 

 

 

Aliás, pelos padrões actuais, as pessoas que mais interferiram na História da humanidade dificilmente teriam acesso à Universidade: Sócrates, Buda, Confúcio e Jesus.

 

Poucos contestam a necessidade de governos fortes, estáveis. Pois a Bélgica está quase há um ano sem governo e apresenta indicadores de progresso invejáveis.

 

É claro que existe um governo em funções, mas com os constrangimentos inerentes. O povo nem parece muito preocupado. Há iniciativas um pouco histriónicas para denunciar o facto que mais parecem celebrações bem-humoradas. A «revolução das batatas fritas» é a mais recente realização.

 

Aliás, a Itália tornou-se uma potência económica com governos que duravam escassos meses. Curiosamente, a estabilidade foi conseguida sobretudo por obra de uma personalidade excêntrica como Berlusconi, um sobrevivente que enfrenta todos os cânones.

 

Cada vez me persuado mais de que a vida está sempre a desafiar a lógica. Mas nem sempre as excepções se concretizam. Por isso é que são excepções.

publicado por Theosfera às 10:14

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